Não é novidade que a pandemia da Covid-19 causou impactos em diversos setores. Um dos mais afetados, sem dúvidas, foi o das viagens áreas. Com a restrição dos voos para conter o contágio, as companhias aéreas enfrentaram grandes prejuízos, o que acabou influenciando nos preços das passagens. Se você segue pagando muito sempre que vai viajar para algum lugar, fique de olho nessa técnica que vai te fazer economizar um bom dinheiro.
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Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que a tarifa média das passagens alcançou R$ 644,50 em 2022. Esse é o maior valor já registrado desde 2013. Por causa do preço, que está pesando no bolso dos consumidores, muitos estão buscando estratégias para economizar. Essa estratégia em questão está gerando dor de cabeça para as empresas e é chamada de skiplagging. Entenda como ela funciona ao longo do texto.
Que técnica é essa?
Ela funciona da seguinte forma: o passageiro adquire um voo para um determinado destino; no entanto, a intenção da pessoa é desembarcar na cidade que faz conexão, ou seja, no meio do caminho. Para entender melhor, acompanhe um exemplo em que o viajante deseja sair de São Paulo para chegar em Brasília.
Os preços estão altos, então ele decide comprar uma passagem para sair de São Paulo e ir até Teresina, mas com conexão em Brasília, porque sai mais em conta. Desse modo, a pessoa não seguiria a viagem até o destino.
Apesar de não realizar todo o trajeto, o passageiro pagou mais barato pela viagem do que se comprasse o bilhete diretamente para cidade que deseja ir, segundo a explicação do portal Tecnoblog.
É importante ficar atento a alguns pontos
De acordo com o portal Mega Curioso, esse método pode funcionar para os aeroportos maiores, justamente porque eles concentram a maior parte dos voos nacionais e para o exterior. Por causa disso, a chance de fazer conexão, como no aeroporto de Guarulhos, por exemplo, são bem grandes.
Todavia, é essencial ficar atento a alguns pontos, como o despache das malas. O mais indicado para quem vai realizar essa técnica é utilizar somente as malas de mão, uma vez que as bagagens são enviadas para o destino final impresso na passagem, não para a escala.
Outro ponto para ficar de olho é quanto à compra de passagem, que deve ser só de ida. Isso, porque ao comprar ida e volta, a pessoa precisará retornar para o local previsto, não para a conexão, o que pode gerar problemas para o passageiro. Ainda é fundamental avaliar se essa técnica será, de fato, vantajosa no quesito economia, pois em algumas situações, pode não ser tão benéfico quanto se espera.
