Cores da MORTE: por que usar roupas tingidas pode te deixar doente

A indústria da moda vem crescendo sem precedentes, produzindo bilhões de peças que apresentam substâncias perigosas para a saúde humana. Saiba mais.



Cercada de polêmica, o mercado de vestuário tenta se reinventar quanto às técnicas de produção nas fábricas. No entanto, parece que a sede por produtividade leva a uma série de decisões que impactam o meio ambiente. Além da crise ambiental ligada ao descarte de tecidos inutilizados, existe outra questão global. Nesse caso, o tingimento das roupas podem estar causando doenças nas pessoas.

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O uso de produtos químicos na confecção

Inúmeros componentes são aplicados nas confecções, de forma econômica e escalável. Essas substâncias, como corantes, fixadores e produtos de acabamento, representam riscos à saúde e esse contexto tem causado preocupação.

Parte dessas tintas que tingem os tecidos têm potencial para causar irritações na pele, alergias e até mesmo reações mais graves em contato prolongado. Esse setor, que movimentou cerca de US$ 2,4 trilhões na economia, precisa de soluções.

Azocorantes: quais os riscos das roupas coloridas?

Os azocorantes, frequentemente utilizados para tingir roupas coloridas, foram mencionados em pesquisas científicas como perigoso. Diversos estudos mostram que essas misturas liberam aminas aromáticas carcinogênicas.

Portanto, se o organismo for exposto diretamente a esse resíduo, o risco de câncer aumenta consideravelmente. Lembre-se que anualmente mais de 100 bilhões de vestimentas e acessórios são produzidos, sem a adoção de práticas sustentáveis.

Roupas ecológicas: um sonho ainda distante

A proposta de ter uma roupa ecológica significa proteger a saúde de todos, porque o corante leva a erupções cutâneas, quadros respiratórios e outras condições. Sendo assim, o uso de impermeabilizantes e petrolatos deve ser regularizado.

Embora haja crescente conscientização sobre os impactos negativos da indústria, a realidade das roupas ecológicas ainda é um sonho distante. Enquanto a quantidade superar a qualidade, a sustentabilidade não vai se tornar um pilar fundamental.

Em relação aos problemas dermatológicos pelo toque de tecidos, é preciso avaliar a composição do material. Entre os principais sintomas estão a coceira, vermelhidão, sinais de dermatite e o agravamento de determinadas alergias.




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