Muitos brasileiros ainda não realizaram o saque do abono salarial em 2023. De acordo com um anúncio feito pelo Governo Federal, mais de 997 mil trabalhadores ainda não retiraram os valores depositados. Ao todo, são mais de R$ 1 bilhão esquecidos nas contas. O último lote do benefício foi repassado no dia 17 de julho, mas quem ainda não realizou o saque poderá retirar o dinheiro até 28 de dezembro.
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Segundo o levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, foram pagos valores para 23.799.526 profissionais. Desse total, 21.958.003 receberam o PIS, repassado pela Caixa Econômica Federal; outros 1.841.523 receberam o Pasep, pago pelo Banco do Brasil. A pasta indica que o índice de cobertura foi de 99,47% e 89,81%, respectivamente.
Os valores repassados aos trabalhadores variaram entre R$ 110 a R$ 1.320 e mudam de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base 2021. Assim, quem trabalhou com carteira assinada entre 15 dias e um mês em 2021, recebeu R$ 110. Para aqueles que trabalharam todo o ano, o benefício foi pago por completo, no valor de R$ 1.320.
Como saber se recebi o abono salarial?
Para saber se você recebeu, mas ele está parado em sua conta, basta realizar a consulta por meio da Carteira de Trabalho Digital, que poderá ser acessada pelo Gov.br. Para consultar o documento, será preciso atualizar o aplicativo e clicar na aba “Benefícios” e, em seguida, em “Abono Salarial”.
Lá estarão descritos os valores, dia e banco de recebimento.
Além disso, informações adicionais poderão ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego, além de nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho. Assim, basta ligar para o telefone 158 ou enviar um e-mail para trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo o “UF” pela sigla do estado em que você mora).
Já no caso dos servidores públicos e militares, que recebem o Pasep, a liberação ocorre por meio do Banco do Brasil, nas mesmas datas do PIS. Em ambos os casos, os saques poderão ser realizados até o dia 28 de dezembro. Após esse período, os recursos voltam para o governo e só serão liberados novamente no próximo calendário.