É de conhecimento geral que os dentes só crescem duas vezes, isto é, logo no início da infância e depois, a partir da queda dos famosos dentes de leite, como são conhecidos. Apesar disso, uma nova droga desenvolvida por japoneses promete mudar essa realidade ao permitir que os dentes nasçam de novo. Sim, que se regenerem após a perda. Para saber mais sobre esse “remédio” e quanto à pesquisa revolucionária para a odontologia, nos acompanhe.
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Será possível ter dentes novos
A natureza dos dentes
De forma natural, os dentes só crescem algumas vezes, pelo menos nos humanos. Na infância, onde são chamados de dentes de leite e após a queda dos mesmos, que é quando é feita a troca pelos dentes permanentes. No mundo animal, não há tal limitação para o crescimento dos dentes, pois bichos diversos, como os crocodilos e lagartixas, apresentam a capacidade de regenerar os seus ao longo de toda a vida.
A droga
Com essa limitação em mente, pesquisadores japoneses estão trabalhando em um novo medicamento que pode ser capaz de resolver os problemas dentários de uma vez por todas. Essa nova droga, que funciona a partir da inibição da ação do gene USAG-1, que está associado ao limite do crescimento dos dentes, já está sendo testada em animais.
Os camundongos e furões estão sendo observados.
A sua possível funcionalidade foi descoberta por estudos anteriores sobre anticorpos para o gene 1, relacionados à sensibilização uterina, também conhecidos como USAG-1, o que acabou estimulando o crescimento dos dentes de camundongos com agenesia dentária.
Até o momento, os resultados são extremamente promissores. Inclusive, há estudos clínicos planejados para ter início em julho de 2024, onde os cientistas estarão centrados em pacientes que tenham agenesia dentária, uma doença genética que faz com que os indivíduos nasçam sem alguns dentes.
Quando apta e liberada para uso, após a conclusão dos estudos, essa droga poderá auxiliar indivíduos em seus problemas dentais. Especialmente aqueles com questões de origem genética, sejam elas hereditárias ou não.