A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE MG) aplicou as provas de seu último concurso público neste domingo (08). Mais de 170 mil pessoas efetivaram suas inscrições no certame com 16.700 vagas para professor e especialista. Houve relatos de problemas que estão sendo apurados pela banca organizadora.
Primeiramente, candidatos reclamaram do atraso de uma hora para começar os exames. Em seguida, há suspeita de circulação de fotos contendo os cadernos de questões em redes sociais, apesar da proibição do uso de aparelhos celulares.
Participantes reclamaram, também, que foi permitida a saída dos locais de prova, apenas, 30 minutos após o início dos exames. Os problemas não param por aí! Outra reclamação diz respeito à quantidade insuficiente de cadernos de prova em algumas das salas.
Conforme comentários publicados na Internet, na cidade de Patrocínio, os fiscais precisaram copiar os cadernos de questões. Uma candidata revelou que, quando as provas “copiadas” chegaram à sala, já havia passado 30 minutos do início das provas.
Ademais, os exames chegaram mal grampeados e com folhas soltas. Outra participante chegou a questionar sobre o valor de R$ 70,00 pago pela inscrição.
Posição da banca organizadora
A Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) afirma apurar os acontecimentos deste domingo. Segundo nota emitida hoje (09), a empresa explicou que o atraso inicial deu-se por problemas de logística.
A situação ocorreu porque material de apoio destinado a quatro escolas de Belo Horizonte acabaram seguindo para outro local. Por isso, o veículo da empresa precisou retornar ao ponto de origem para que o material fosse, devidamente, entregue.
Conforme consta no cronograma do concurso, os gabaritos preliminares devem ser publicados amanhã (10). Haverá prazo de dois dias úteis para interposição de recursos.