Essa notícia pode não ser tão animadora para moradores da região Sul: um novo ciclone extratropical está se formando na região entre a costa do Rio Grande do Sul e do Uruguai. A previsão é que o fenômeno, ao atingir seu ápice, traga chuvas intensas e risco de temporais em várias áreas do Sul do Brasil.
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As previsões indicam que esses efeitos sejam sentidos a partir da sexta-feira (18), afetando também o sul do Mato Grosso do Sul. Além das chuvas intensas, ventos fortes também devem ocorrer e não apenas no Sul.
As rajadas podem chegar a 60 km/h em diversas regiões, incluindo a Região Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, o sul de Minas e Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás.
Nas áreas costeiras, como o litoral do Rio Grande do Sul e a Costa Verde do Rio de Janeiro, espera-se que as rajadas de vento sejam ainda mais intensas, podendo alcançar até 80 km/h.
Novo ciclone extratropical deve seguir no sábado
No sábado (19), em decorrência do novo ciclone, uma frente fria deverá se formar e avançar rumo ao Sudeste do país. A previsão é que chuvas fortes ocorram desde o norte gaúcho até áreas de São Paulo que fazem divisa com o Paraná, assim como em grande parte do Mato Grosso do Sul.
Além das chuvas, os ventos continuarão a ser um fator a ser observado, podendo chegar a 60 km/h em regiões como o Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, sul e Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás.
Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos que se formam fora da região dos trópicos, em áreas de média e alta latitude, onde ocorre o contraste entre massas de ar quente e frio. Esses sistemas de baixa pressão atmosférica estão associados ao avanço das frentes frias e provocam ventos fortes, nebulosidade e chuvas. Dependendo da intensidade dos ciclones, eles podem causar alagamentos, deslizamentos, quedas de árvores, interrupção de energia elétrica e até mortes.
Os ciclones extratropicais são comuns no extremo sul do Brasil e em países vizinhos, como Argentina e Uruguai. Este ano, em junho, foram registrados casos próximo à costa entre Paraná, Santa Catarina e Nordeste do Rio Grande do Sul, elevando o nível de alerta nessas regiões e no Sudeste, atingindo outros estados como Rio de Janeiro e São Paulo.