Com ajuda de robô, motorista da Uber recusa 1,1 mil viagens em 24 horas

Caso de Aracaju foi verificado pela Uber, que informou não permitir uso de ferramentas de automação por violar termos gerais da plataforma. Entenda.



O setor de tecnologia e automação vem ganhando destaque nos últimos anos com o desenvolvimento de diversas soluções; contudo, as ferramentas nem sempre são bem-recebidas. Por um lado, aplicativos desenvolvidos são usados para otimizar o trabalho de muitos. Do outro, empresas estão proibindo o uso por violações de termos gerais. Essa, por exemplo, é uma situação que está atormentando a Uber. Entenda por quê.

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A companhia checou que, em Aracaju, Sergipe, um dos motoristas parceiros aplicou o uso de um dispositivo robô e, em um único dia, o trabalhador recusou 1,1 mil viagens solicitadas por passageiros pela plataforma.

A multinacional não detalhou qual ferramenta foi usada nesta ação, mas informou em comunicado que não autoriza o uso, tanto de sistemas de automação quanto de ferramentas que intervem ações humanas, como a recusa automática de viagens. A empresa ainda disse que se baseia em recursos tecnológicos ou jurídicos, visando assegurar a integridade do aplicativo da Uber, bem como garantir o nível satisfatório das viagens buscadas pelos usuários.

Ressaltou também que plataformas assim prejudicam usuários e motoristas parceiros. E, como se não bastasse, coloca em cheque a confiabilidade do serviço.

Uber processa startup

Inclusive, a prática de uso de sistemas para otimizar os trabalhos dos motoristas foi parar na Justiça, proporcionando, em São Paulo, uma briga judicial da empresa com uma startup que fornece aos profissionais a chance de recusar as solicitações de corridas de modo automático, além de permitir aos motoristas ver informações sobre quanto ganhariam com as viagens.

A 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) atendeu ao pedido da companhia de suspender por cinco dias os serviços da startup, com multa de até R$ 5 milhões. Após cinco dias, a startup recorreu e afirmou não ter violado a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nem ter coletado dados pessoais de terceiros, como foi acusada. A Justiça ainda vai analisar o recurso, segundo aponta o portal Metrópoles.




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