Seguro automotivo fica mais barato pelo 3º mês seguido, mostra levantamento

Preço das apólices apresenta queda mensal de 3,2% em julho, segundo estudo feito por empresa especializada.



Os preços dos seguros para automóveis caíram em julho pelo terceiro mês consecutivo. A redução foi de 3,2% em relação a junho, para 6%, mostra o Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) da TEx, empresa especializada do mercado segurador. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice recua 9,1%

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Emir Zanatto, presidente da TEx, explica que a queda no valor das apólices de seguro auto é resultado das variações de preços dos veículos, que ficaram mais baratos nos últimos meses. Um dos fatores é a medida provisória do governo que reduziu o IPI, além da diminuição no valor dos seminovos.

A redução no preço dos automóveis pode ser observada no Índice de Preço de Veículo (IPV), outro indicador da empresa. O recuo foi de 5,1% em julho na comparação com igual mês de 2022, com o preço médio chegando a R$ 94,9 mil.

“Isso reforça o argumento de que o preço em geral dos veículos está em movimento de queda há pelo menos 12 meses”, afirma Zanatto. Ele também cita outros fatores para a queda, como recuo nos índices de roubo e furto e na menor demanda.

Cálculo do preço do seguro

Existem alguns fatores principais que influenciam no preço do seguro para seu automóvel. Confira quais são eles:

Região

A região onde o contratante vive é um dos fatores de impacto no preço que ele vai pagar. Quem vive na região metropolitana do Rio de Janeiro, por exemplo, costuma desembolsar 67,4% a mais do que aqueles que residem na região metropolitana de Belém.

Tipo de veículo

O modelo também influencia no valor da apólice. Conforme dados da ferramenta Teleport, utilizada pelas corretoras, o ranking de carros mais segurados no Brasil tem Chevrolet Onix na primeira posição (6,8% do volume total), seguido por Hyundai HB20 (4,9%) e Jeep Renegade (3,0%).

Gênero

Homens pagam cerca de 12,5% mais caro nas apólices que mulheres, aponta o levantamento da TEx. Segundo Zanatto, o motivo é a maior taxa de sinistralidade, ou seja, homens têm mais chance de acionar o seguro que mulheres.

“Historicamente as chances de sinistralidade são maiores em média com homens do que com mulheres, tendo em vista que eles se envolvem mais em colisões, geram danos maiores e optam mais por veículos que são alvos de roubo e furto”, explica.

O IPSA mostra que a queda nos preços dos seguros foi de 6,3% para homens e 5,6% para mulheres em 2023.

Estado civil

O último fator de influência é o estado civil, explicação que também está ligada à probabilidade de ocorrência de sinistro. Homens solteiros podem pagar até 63,5% a mais do que mulheres casadas, enquanto homens casados gastam 14,7% a menos que mulheres solteiras.

“E, ao inserir o gênero na análise de estado civil, vemos que essa exposição ao risco de solteiro(a)s reduz-se com as mulheres, vide a menor distância das taxas de seguro entre solteiras e casadas em comparação com o gênero oposto”, finaliza o especialista.




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