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Carros ‘resto de rico’: os mais em conta e os mais desvalorizados do mercado

Custo de manutenção de veículos importados de luxo anunciados com valores de populares não acompanha desvalorização.



Conhecidos como “resto de rico”, os carros importados de luxo vendidos a preços bem convidativos são o sonho de muitos motoristas. Esses veículos costumam sair em conta para o comprador, mas os custos de manutenção começam a aparecer e logo não compensam a desvalorização.

Leia mais: Qual o carro mais econômico do Brasil? Campeão é elétrico e faz 52,7 km/l

Mesmo em meio a esse cenário, dados de um levantamento da Mobiauto mostram que o resto de rico ficou mais caro. A pesquisa demonstra a flutuação dos valores dos anúncios nos 12 meses até setembro de 2023, ilustrando a situação da inflação do carro novo.

Milhares de anúncios de 100 unidades de carros fabricados entre 2003 e 2017 foram considerados no estudo, que revelou um aumento médio de 4% no preço do resto de rico no último ano. A Volkswagen se destaca na lista com 5 modelos entre os 10 que mais encareceram:

Carros "resto de rico" que mais valorizaram
Fonte: AutoPapo/Mobiauto

Mesmo com a valorização, esse tipo de automóvel ainda é considerado barato, principalmente porque o carro novo mais em conta do Brasil, o Renault Kwid, custa a partir de R$ 70 mil. Por outro lado, é preciso colocar os custos de manutenção na conta.

“Um carro com 100 mil km rodados já exige uma revisão preventiva que, no caso de modelos high end como esses, pode passar de R$ 5 mil, considerando itens como óleo, velas, filtros, pastilhas e discos de freio. E isso se não houver um componente mais caro para ser substituído”, explica o CEO da Mobiauto, Sant Clair de Castro Jr.

Modelos que desvalorizaram

A pesquisa também mostra os resto de rico que desvalorizaram nos últimos 12 meses. Confira a tabela:

Carros "resto de rico" que mais desvalorizaram
Fonte: AutoPapo/Mobiauto

Para os especialistas, esse tipo de carro demanda muita pesquisa e pode valer a pena como uma opção de segundo automóvel.

“Temos um colaborador aqui na Mobiauto que adquiriu uma VW Passat Variant 2.0T, com 92 mil km, há um ano. Desde então, ele já gastou R$ 11 mil de peças e oficina. Mas jura que o saldo ainda vale a pena. Diz que nenhum outro modelo lhe entrega o refinamento tecnológico de sua perua, com 200 cv de potência, por pouco mais de R$ 50 mil, mesmo que seja um valor que ele não vá recuperar quando for revendê-la”, conta Sant Clair de Castro Jr.




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