Desde o fim da última semana, uma nova onda de calor está atingindo a região Centro-Oeste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas podem ficar até 5 °C acima da média esperada, sendo classificada como uma situação de “grande perigo”.
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Afinal de contas, até quando os moradores dessas regiões vão conviver com o “calor escaldante”? De acordo com o Inmet, o fenômeno deve durar até segunda-feira, 23.
A onda de calor atinge os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Além disso, os efeitos poderão ser sentidos também no Pará, Tocantins e Rondônia. As ondas de calor, frequentes no Brasil desde setembro, são responsáveis por aumentar as temperaturas de diversos estados no país.
Devido a ela, São Paulo registrou o recorde de temperaturas no mês passado, chegando aos 37 °C. De acordo com os especialistas, o fenômeno se dá devido à intensificação das mudanças climáticas, que gera eventos extremos em todo o país. Assim, a onda de calor se intensifica, enquanto os ciclones ocorrem de forma cada vez mais frequente no sul do país e a seca deixa a Amazônia sem água.
Cuidados a serem tomados
Com a onda de calor, os moradores das regiões afetadas devem tomar alguns cuidados especiais com a saúde. Assim, a atenção vai principalmente para os idosos, sedentários e pessoas com comorbidades. Além disso, o calor intenso pode influenciar na ocorrência de partos prematuros.
Para tentar regular a temperatura corporal com a temperatura externa, o corpo se regula para que o cidadão consiga realizar suas atividades. Assim, é promovido uma dilatação das artérias, com o intuito de dissipar o calor sentido no corpo. O movimento aumenta a atenção para pessoas cardíacas, visto que isso pode causar riscos.
Por fim, é indicado que esses grupos redobrem os seus cuidados nesta época para evitar maiores problemas. Para isso, é recomendado aumentar o consumo de água, evitar atividades físicas nos períodos mais quentes do dia e não se expor ao sol intenso.