Mais etanol na gasolina: qual será a nova porcentagem?

O governo quer mais etanol na gasolina, como forma de reduzir a dependência brasileira do petróleo importado, assim como gerar mais emprego e renda.



O governo brasileiro está propondo aumentar a concentração de etanol na gasolina como parte do Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro. A ideia é elevar os limites mínimo e máximo do teor de etanol anidro permitido na gasolina. Veja o que deve mudar.

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A adição de mais etanol pode resultar em economia para os motoristas, controle de preços e redução da dependência de importações de petróleo. Além disso, o aumento do percentual de etanol visa reduzir as emissões de poluentes, contribuindo para um meio ambiente mais limpo e sustentável.

Mais etanol na gasolina

A proposta faz parte dos esforços do Brasil para promover uma matriz energética mais amigável, segundo o governo federal. Dessa maneira, a nova porcentagem de etanol na gasolina no Brasil deve ser de 30%, de acordo com o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional em 2023.

O projeto ainda precisa ser sancionado pelo presidente da República, mas tende a ser aprovado, já que faz parte de uma estratégia do governo de reduzir a dependência de importações de petróleo.

O etanol é um biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar, com forte produção no Brasil. É um combustível renovável, sendo também um combustível menos poluente que a gasolina, pois emite menos gases de efeito estufa.

Com mais etanol na gasolina, o aumento pode gerar benefícios para a economia do Brasil, além da geração de mais vagas de trabalho. Isso porque o setor sucroalcooleiro é uma importante fonte de emprego e renda.

Consequentemente, o aumento da demanda por etanol pode contribuir para o crescimento desse setor e para a geração de empregos, permitindo que mais brasileiros consigam uma oportunidade no mercado de trabalho.

Aqueles que são contrários ao aumento do etanol na gasolina pontuam que essa medida pode trazer riscos de corrosão em alguns componentes dos motores, assim como prejudicar o desempenho dos motores, exigindo que os fabricantes façam ajustes que sejam adequados ao novo cenário.




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