O mês de janeiro é o segundo do verão climático e também o auge da estação marcada por dias quentes e chuva associada à umidade. O período não costuma ser muito chuvoso na maior parte do Sul do Brasil, exceto no leste de Santa Catarina, do Paraná e, às vezes, do extremo nordeste do Rio Grande do Sul.
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As maiores médias de temperatura do ano em Porto Alegre são registradas em janeiro. No período de 1001 a 2000, a mínima média na capital gaúcha foi de 20,7ºC, enquanto a máxima média chegou a 31,0ºC, a mais alta entre os meses do ano.
Já em São Paulo, a mínima média histórica é de 19,4ºC, atrás apenas dos 19,6ºC de fevereiro. Da mesma forma, a média máxima mensal de 28,6ºC perde apenas para fevereiro, quando a marca chega a 29,0ºC.
No quesito chuva, a média histórica de janeiro em Porto Alegre é de 120,7 mm, somente a quinta maior entre os meses do ano. Florianópolis tem média de 241,3 mm no mês, a mais alta entre todos os meses do ano, enquanto o volume médio em Curitiba chega a 226,3 mm, também a maior marca anual.
Previsão de chuvas
O fenômeno El Niño começa o ano atuando bastante, sobretudo na região Sul, mas a tendência é comece a perder força no decorrer do mês. Uma das características de janeiro é a irregularidade da chuva e grande variabilidade entre regiões próximas, o que significa que algumas cidades poderão ter altos volumes e outras baixos acumulados.
Os estados sulistas terão um período padrão de chuvas, mas há probabilidade de volumes acima da média em áreas do oeste gaúcho e do leste catarinense. Em outros locais, pode haver escassez de precipitação mais volumosa.
Mapas da MetSul Meteorologia indicam chuva abaixo da média em grande parte do Centro-Oeste, exceto em áreas de Mato Grosso e de Goiás. Em São Paulo, os volumes podem continuar muito abaixo da média, mas isso não deve ocorrer em Minas Gerais, no norte do Rio de Janeiro e no Espírito Santo. São esperadas chuvas mais abundantes também no Nordeste do país, sobretudo na Bahia.
E a temperatura?
Em janeiro, as temperaturas ficarão bem acima da média em grande parte do Sul, do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil. Áreas do Mato Grosso do Sul, do interior de São Paulo e do oeste de Minas Gerais (Triângulo Mineiro) terão os maiores desvios, assim como o Paraná.
Assim como em dezembro, os municípios gaúchos devem escapar das máximas nas alturas devido a incursões de ar mais frio vindas de outros países. O calor em janeiro não deve repetir o processo registrado em 2022, quando as temperaturas ficaram acima de 40ºC por 15 dias seguidos no Rio Grande do Sul.