A parentalidade gentil é uma abordagem que se concentra na construção de um relacionamento positivo com os filhos, baseado no respeito, na confiança e na empatia. Ela rejeita tanto a punição quanto a permissividade, sem excessos. Um estudo recente mostrou que, apesar de vários pontos positivos, ela pode ser “cansativa” para os pais. Entenda!
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Esse tipo de criação acredita no poder de uma boa comunicação como caminho para a resolução de problemas e o aprendizado mútuo. É a certeza de que nem os pais e nem os filhos são donos de toda a verdade e que, juntos, eles podem evoluir melhor.
Parentalidade gentil
Os pais gentis se concentram em construir um relacionamento forte com seus filhos, e os tratam com respeito, mesmo quando as crianças não se comportam tão bem.
Para alcançar a parentalidade gentil, os pais precisam se esforçar para entender o ponto de vista de seus filhos. Eles se colocam no lugar deles e tentam ver as coisas a partir da sua perspectiva, não apenas pela visão de pai e mãe.
Apesar de toda a conexão e comunicação, isso não quer dizer que os filhos podem fazer o que bem entenderem. Pelo contrário. Existem limites claros e consistentes para os filhos, enquanto os pais seguem firmes, mas não punitivos.
Um estudo realizado pela professora Alice Davidson e pela psicóloga Annie Pezalla abordou a parentalidade gentil. a técnica tem ganhado popularidade nos últmos anos. A pesquisa envolveu mais de 100 pais com filhos entre 2 e 7 anos, identificando cerca de metade deles como praticantes dessa abordagem.
Os pais gentis descreveram sua parentalidade como uma evolução positiva em relação às gerações anteriores, por considerar que são mais afetuosos e conscientes em comparação com a maneira que foram criados.
Esses pais dizem se esforçar para manter a calma em momentos desafiadores e validam os intensos sentimentos de seus filhos, seguindo a abordagem da parentalidade gentil.
Apesar disso, muitos participantes do estudo disseram que, mesmo com as boas intenções, muitas vezes eles sentem exaustão, insegurança e sobrecarga emocional. O estudo destaca que esse tipo de criação pode, de fato, ser muito exigente e desgastante, podendo levar a situações de muito estresse para os pais.
A pesquisa segue em andamento, com a intenção de ampliar os grupos de estudo e encontrar mais sentimentos de pais e mães que apostam nesse tipo de criação, mesmo diante de alguns desafios que possam surgir durante o processo. A ideia é encontrar um ponto de equilíbrio para atender as necessidades dos filhos, assim como a saúde mental dos pais.
