Calor extremo deve voltar com FORÇA em 2024; dizem cientistas

O calor extremo deve voltar com força em 2024 e, segundo cientistas, a temperatura média global pode quebrar recordes.



Cientistas alertam que 2024 pode se tornar o ano mais quente da história, sucedendo 2023, que já detinha o título de ano mais quente dos últimos 125 mil anos, de acordo com dados do Programa Copernicus da União Europeia.

As informações do Science Alert dizem que, enquanto os impactos do aquecimento global se intensificam, os pesquisadores destacam a urgência de enfrentar as consequências desse fenômeno.

O Acordo de Paris, assinado em 2015, estabeleceu metas ambiciosas para limitar o aquecimento global a 2ºC. O objetivo é buscar uma alteração de clima menor que 1,5ºC. No entanto, a recente previsão aponta para a possibilidade preocupante de ultrapassar a barreira dos 1,5ºC em 2024, um sinal alarmante do desafio global em conter as mudanças climáticas.

2023 e o calor extremo

O ano de 2023 registrou uma média de 1,48ºC acima dos níveis pré-industriais, sendo o mais quente da história. Além disso, em um único dia, em 18 de outubro, o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca crítica de 2ºC.

Com base nessas tendências, cientistas, incluindo o ex-climatologista da NASA James Hansen, projetam que 2024 poderá ser ainda mais impactante. De acordo com sua análise, este ano pode marcar a primeira vez que a média anual ultrapassará 1,5ºC.

O fenômeno El Niño é apontado como um fator acelerador desse aquecimento acentuado, alterando as temperaturas no Oceano Pacífico e influenciando o clima global. No entanto, os especialistas alertam que, mesmo após a dissipação do El Niño, a redução nas temperaturas será mínima devido às emissões contínuas de gases do efeito estufa.

Impacto do calor extremo

Os impactos previstos do aquecimento global são vastos e incluem ecossistemas à beira do colapso, extinção de espécies, aumento do nível do mar, ondas de calor extremas e intensificação de eventos climáticos extremos. As consequências alcançam desde incêndios florestais até a degradação dos recifes de corais, afetando diretamente a vida no mar.

Enquanto o debate sobre mudanças climáticas ganha relevância, cientistas destacam que é essencial que a sociedade intensifique seus esforços para mitigar esses impactos. A conscientização sobre o que está em jogo e ações coordenadas são essenciais para enfrentar os desafios iminentes do aquecimento global e proteger nosso planeta para as gerações futuras.




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