Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Recherche Charles-Le Moyne, no Canadá, sugere que o formato das mãos pode revelar traços de psicopatia. Os resultados levaram pessoas do mundo todo a buscarem formas de compreender melhor o que o formato pode sugerir. Entenda o que os pesquisadores descobriram.
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O estudo, publicado na revista Personality and Individual Differences, analisou as mãos de 156 homens, incluindo 40 que foram diagnosticados com psicopatia. A teoria sugere que a psicopatia é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo danos ao cérebro durante o desenvolvimento.
Traços de psicopatia
Os cientistas observaram que pessoas com o dedo anelar mais longo que o indicador são mais propensas à psicopatia, indicando uma possível ligação genética mais profunda do que se pensava anteriormente.
As características comuns de psicopatas, como falta de empatia e manipulação, podem ser encontradas em pessoas comuns, tornando a identificação muito mais desafiadora.
O estudo revelou algo curioso. Dos participantes, aqueles com dedos anelares mais longos demonstraram maior propensão a traços antissociais e características da “tríade negra” (narcisismo, maquiavelismo e psicopatia).
Outro detalhe é que os pesquisadores descobriram que os homens com psicopatia tinham mãos mais longas e finas do que os homens sem psicopatia. Eles também tinham dedos mais longos em relação ao tamanho da mão.
Eles sugerem ainda que as mãos longas e finas podem ser um sinal de que o cérebro do indivíduo não está completamente desenvolvido, o que pode levar a traços de psicopatia.
O pesquisador-chefe do estudo realizado pelo Centro destacou que essas pessoas também foram expostas a níveis mais altos de testosterona no útero, o que é mais um fator a ser investigado e considerado no levantamento.
Mas, apesar disso, o estudo também ressaltou que tanto a exposição à testosterona quanto o formato dos dedos não são fatores determinantes na saúde mental de um indivíduo, já que outras situações devem ser analisadas para fechar um diagnóstico, e não apenas pontos isolados.