Você usa secador de mão? Eles espalham partículas de cocô, alerta estudo

Alerta de higiene: secadores de mãos em banheiros públicos podem espalhar partículas de cocô. Descubra os riscos e como se proteger.



Um estudo recente publicado na revista Applied and Environmental Microbiology revelou uma descoberta alarmante sobre os secadores de mãos com ar quente presentes em banheiros públicos. A pesquisa conduzida em 36 banheiros da Faculdade de Medicina da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, demonstrou que esses secadores podem estar disseminando pequenas colônias de bactérias fecais de volta para as mãos dos usuários.

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Isso porque a investigação, realizada em 2018, levantou preocupações significativas, considerando especialmente os esforços em curso para promover a higiene das mãos como uma medida crucial para reduzir a transmissão de bactérias patogênicas. O momento da secagem, que deveria ser um ponto de minimização do risco de contaminação cruzada, agora surge como uma potencial fonte de disseminação de microrganismos.

Secadores de mãos contaminados

Os pesquisadores testaram a contaminação por secadores utilizando placas de Petri expostas ao ar do banheiro por dois minutos, inicialmente sem o funcionamento dos secadores. Os resultados revelaram pequenas colônias ou ausência de bactérias.

No entanto, ao expor as placas diretamente ao ar quente de um secador de mãos por 30 segundos, as colônias de bactérias nas superfícies de cultivo variavam de 18 a 60, alcançando até 254 colônias em alguns casos.

Filtros de ar reduzem bactérias

Para determinar se as bactérias estavam se multiplicando dentro dos secadores ou sendo aspiradas de volta para eles, foram instalados filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA) nos dispositivos.

Surpreendentemente, as placas de Petri expostas a essa nova configuração mostraram uma redução de 75% na quantidade de bactérias, indicando que a maioria das partículas bacterianas provinha do próprio ar do banheiro.

Névoa fecal e doenças

Em relação às doenças que podem ser contraídas e às precauções a serem tomadas, a pesquisa destaca que a névoa fecal gerada durante a descarga de um vaso sanitário pode dispersar micróbios por uma área de até seis metros quadrados.

Então, a boa notícia é que a maioria desses microrganismos não representa riscos significativos para pessoas saudáveis, com exceção do Staphylococcus aureus, tratável com antibióticos.

Alternativa para os secadores de mãos: toalhas de papel

Para prevenir a disseminação de bactérias fecais, a recomendação principal é continuar secando as mãos, uma vez que esses microrganismos prosperam em ambientes úmidos.

Portanto, o método mais higiênico para isso, conforme os especialistas, é optar pelo uso de toalhas de papel. Por fim, a conscientização sobre essa descoberta pode levar a mudanças nas práticas de higiene em banheiros públicos, visando a proteção da saúde dos usuários.




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