A Embaixada do Brasil no Peru está recomendando que os turistas brasileiros não tentem ingressar no distrito de Machu Picchu por esses dias. O conselho foi emitido pela embaixada em Lima, devido aos protestos e greves que estão acontecendo na região. Dessa forma, os turistas devem evitar as visitas ao local, mesmo que por acesso alternativo, como trilhas e caminhadas.
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A decisão veio devido aos protestos e greves que estão acontecendo na região desde o dia 25 de janeiro, incluindo os serviços prestados aos turistas. Durante os atos, o transporte ferroviário para a cidade de Aguas Clientes, conhecida como Machu Picchu Puelho, foi bloqueado.
É principalmente por meio de Aguas Calientes que os turistas conseguem acessar o Santuário Histórico de Machu Picchu. Segundo a Embaixada brasileira, “não há, no momento, previsão de restauração do serviço de transporte ferroviário”. Dessa forma, ainda não se sabe quando a visitação a uma das sete maravilhas do mundo voltará a ocorrer normalmente.
Qual o motivo dos protestos?
Os protestos de iniciaram após os ingressos de acesso a Machu Picchu começarem a ser comercializados por uma empresa privada. Dessa forma, os trabalhadores locais temem os prejuízos que podem ser causados após a decisão do governo peruano. No final de semana, a polícia local teve que resgatar 1.200 turistas que ficaram presos em Machu Picchu após o início dos protestos.
Devido a isso, o Itamaraty aconselhou que os turistas evitem deslocamentos desnecessários para a região e que entrem em contato com a IPERÚ, entidade peruana responsável pela assistência aos turistas e pela evacuação de turistas do local. “Para além de seu canal de atendimento por WhatsApp (+51 944 492 314), a IPERÚ circulou formulário de cadastro para turistas que estejam retidos na região, a fim de facilitar sua eventual evacuação”, afirmou a nota emitida.
Os cidadãos brasileiros podem entrar em contato com a Embaixada por meio do e-mail consular.lima@itamaraty.gov.br. Em caso de emergências, o contato poderá ser realizado pelo telefone do plantão consular, no número +51 985 039 263. A Embaixada anunciou em nota, que “segue acompanhando de perto a situação e mantendo contato com as autoridades locais”.
