Chupar o dedo é algo comum e muito frequente na infância. Nos primeiros anos de vida, essa prática se manifesta como um reflexo natural, proporcionando conforto, segurança e autossossego para os bebês. Geralmente, o hábito desaparece espontaneamente por volta dos 5 ou 6 anos. Contudo, o que ocorre quando isso não acontece?
É quando o hábito de chupar os dedos se torna indesejável e gera muita preocupação nos pais. Embora seja comum, a persistência do hábito de chupar o dedo após os cinco anos pode trazer consequências negativas.
Consequências de chupar o dedo
Por isso, é essencial que os pais consigam perceber quando o hábito começa a ser visto como um problema, capaz de prejudicar a saúde das crianças de diversas formas. Entre elas estão:
- Problemas dentários: a sucção constante pode deformar a arcada dentária, levando a mordidas abertas, problemas de fala e até mesmo à necessidade de tratamento ortodôntico.
- Dificuldades na fala: chupar o dedo pode interferir no desenvolvimento da fala, prejudicando a articulação correta dos sons e a pronúncia das palavras.
Do ponto de vista psicológico, chupar o dedo pode ser interpretado como um mecanismo de regulação emocional. Segundo especialistas, esse hábito pode ser uma forma de a criança lidar com sentimentos como ansiedade, frustração ou insegurança.
Para auxiliar a criança a abandonar o hábito de chupar o dedo, a psicologia recomenda uma abordagem empática, serena e compreensiva. É importante evitar críticas ou punições, pois isso pode aumentar a ansiedade da criança e dificultar o processo.
Converse com a criança com calma e carinho, explicando os motivos pelos quais é importante parar de chupar o dedo, utilizando uma linguagem simples e adequada à idade.
E observe em quais momentos a criança tende a chupar o dedo com mais frequência. São momentos de insegurança, ansiedade ou tédio? Tente oferecer alternativas para que a criança se sinta mais confortável e segura nesses momentos.
Se o hábito persistir após os sete anos, o mais recomendado é buscar ajuda profissional. Mas lembre-se de que cada criança é única e o processo de abandonar o hábito de chupar o dedo pode variar conforme o ritmo individual. O importante é oferecer apoio, amor e compreensão para que a criança se sinta segura e confiante.