O asteroide Apophis, também conhecido como “Deus do Caos“, causará comoção em 2029 ao passar próximo à Terra. Cientistas da Universidade Johns Hopkins anteciparam esse evento usando modelos computacionais. Sua chegada, prevista para abril, traz expectativas e apreensão.
Descoberto em 2004, o Apophis foi assim chamado em referência à divindade egípcia Apep, símbolo de destruição. Com 340 metros de largura, ele não destruiria a vida na Terra, mas poderia devastar cidades. A estimativa atual indica que o asteroide passará a 32 mil quilômetros do planeta, mais próximo que alguns satélites.
A passagem iminente do Apophis requer estudos aprofundados. Cientistas têm explorado como a Terra pode influenciar sua trajetória e comportamento. Estima-se que o asteroide sofrerá tremores e mudanças em sua superfície e rotação, impactados por interações gravitacionais.
O que vai acontecer com a Terra?
Baseando-se em simulações, os especialistas preveem que a aproximação a 32 mil quilômetros resultará em tremores no Apophis. Essa distância é menor do que a de alguns satélites, o que aumenta a curiosidade científica. Ronald-Louis Ballouz afirma que a gravidade do asteroide é muito menor do que a da Terra, portanto, os tremores serão fracos.
Ainda assim, os efeitos serão suficientes para modificar a superfície do Apophis. A previsão é que, após 2029, sua aparência e rotação sejam alteradas. Os cientistas estão monitorando essas mudanças de perto, buscando informações valiosas sobre asteroides.
Foto: Philipp Nedomlel/Shutterstock
Possíveis alterações futuras
Ao longo dos próximos anos, o Apophis poderá enfrentar mais transformações. Em 2023, um estudo indicou que a gravidade da Terra pode afetar a rotação do asteroide.
O acompanhamento contínuo é essencial para entender se haverá impactos em sua trajetória no futuro.
- Descoberto em 2004;
- Passagem em abril de 2029;
- Distância de 32 mil quilômetros;
- Possíveis tremores;
- Alterações na superfície e rotação.
A vigilância sobre o Apophis não termina em 2029. Cientistas estão atentos à possibilidade de sua rota mudar, o que poderia acarretar riscos em 2068.
A observação contínua é fundamental para garantir a segurança da Terra e compreender fenômenos espaciais.