A conexão entre a organização do lar e a tranquilidade mental tem intrigado pesquisadores há décadas. Historicamente, o desejo de manter a casa em ordem é uma constante, mas esse impulso é mais profundo do que uma simples preocupação estética.
Em uma pesquisa recente, a inteligência artificial do ChatGPT trouxe novas perspectivas sobre o assunto, destacando razões psicológicas e sociais que impulsionam algumas pessoas a manterem suas casas constantemente arrumadas.
Analisando dados de comportamento humano, a IA aponta que o ambiente organizado tem efeitos significativos na saúde mental e emocional das pessoas.
Ordem e suas implicações psicológicas
O ambiente doméstico reflete diretamente na saúde mental de seus habitantes, como sugerem estudos de psicologia ambiental. Afinal, um espaço desorganizado pode ser fonte de estresse e ansiedade, já que a arrumação não é apenas estética, mas um método para alcançar tranquilidade mental.
Ademais, a sobrecarga cognitiva causada pela desordem intensifica a sensação de caos, dificultando a concentração. Isso porque um espaço limpo e organizado contribui para a clareza mental e sensação de calma, conforme demonstram análises de inteligência artificial.
Para muitas pessoas, a organização é uma forma de exercer controle sobre suas vidas. Em tempos de incerteza, a disposição ordenada oferece estabilidade e previsibilidade, e a inteligência artificial sugere que essa necessidade pode estar ligada a traços de personalidade específicos.
Pessoas com altos níveis de consciência, classificadas no modelo dos cinco grandes fatores de personalidade (OCEAN), tendem a ser mais organizadas. Elas percebem a desordem como sinal de descontrole, o que as leva a manter estrita organização em seus lares.
Personalidades flexíveis e desordem
Por outro lado, indivíduos com personalidades mais criativas e flexíveis podem tolerar melhor a desordem.
Para elas, um ambiente menos estruturado pode estimular a inovação. Contudo, isso não significa que todas as personalidades relaxadas apreciem a desorganização.
A complexidade na relação entre personalidade e organização é evidente, variando a partir de circunstâncias individuais. Essa abordagem, apoiada pela IA, aponta as razões diversas e pessoais que motivam as atitudes frente ao ordenamento doméstico.