Irmãos encontram herança inesperada de 32 milhões de cruzados

Após a morte do pai, uma mala com 32 milhões de cruzados foi descoberta após muito tempo.



Em Araguaína, uma cidade no norte do Tocantins, dois irmãos descobriram uma surpreendente herança.

Após o falecimento do pai, eles encontraram uma mala com quase 32 milhões de cruzados dentro da casa do falecido.

Infelizmente, essa moeda, que deixou de circular em 1989, hoje não tem valor financeiro significativo.

O técnico de manutenção Waloar Pereira Magalhães relata que foi necessário tempo até que resolvessem mexer nos pertences do pai.

Os filhos iam à casa do pai; no entanto, demoraram para se interessar em mexer nos pertences do parente morto.

Porém, ao abrirem a mala, os irmãos depararam-se com o que parecia ser uma fortuna, agora sem valor de mercado.

Apesar do impacto inicial, especialistas indicam que as cédulas e moedas coletadas têm pouco ou nenhum valor financeiro.

As notas, estampadas com políticos e personalidades da época, representam um pedaço da história econômica do Brasil.

Herdeiro mostra as notas e moedas de cruzado deixadas pelo pai – Imagem: reprodução/TV Anhanguera

Desvalorização do cruzado

O cruzado foi substituído por várias moedas ao longo dos anos. Em 1989, o cruzado novo tomou seu lugar, seguido pelo cruzeiro em 1990 e pelo cruzeiro real em 1993.

André Luiz Padilha, presidente do Clube Numismático do Rio de Janeiro, explica que a desvalorização das cédulas ocorre pela forma como foram guardadas.

As suas condições de conservação prejudicaram o valor no mercado numismático.

Valores comparativos entre o cruzado e o real

Para entender a desvalorização, basta observar os preços antigos. Em 1986, em São Paulo, um quilo de açúcar custava Cz$ 3,87 e o de arroz, Cz$ 6,75.

Hoje, os mesmos produtos custam, respectivamente, R$ 4,50 e R$ 7,00.

Futuro das cédulas

Waloar e seus irmãos esperam vender as cédulas a colecionadores ou convertê-las em moeda corrente.

Apesar das dificuldades, eles ainda sonham com a possibilidade de trocar o dinheiro em agências bancárias.

Padilha sugere que as cédulas podem ter valor educacional ou de preservação histórica.

Doá-las a instituições de ensino ou museus pode tornar-se uma alternativa viável e assim contribuir para a educação das novas gerações.




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