Estudo revela as 3 idades em que o cérebro envelhece mais rápido

Saiba quais são as idades cruciais em que o cérebro passa por mudanças aceleradas e as implicações para a saúde mental.



O envelhecimento do cérebro é um fenômeno inerente à vida humana. Porém, esse processo sempre levantou muitos questionamentos tanto em cientistas quanto nas pessoas em geral.

Recentemente, pesquisas destacaram momentos específicos em que esse processo se intensifica. Compreender tais períodos é vital para a manutenção da saúde cerebral ao longo da vida.

Um estudo realizado pelo Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Zhengzhou, na China, revelou três idades críticas: 57, 70 e 78 anos. Nessas fases, ocorre um aumento significativo de proteínas no organismo, impactando diretamente o estado cerebral.

Tais descobertas enfatizam a importância de práticas preventivas para conservar a saúde mental. Identificar e entender essas mudanças podem auxiliar na formulação de estratégias para a longevidade cerebral.

Assim como os demais órgãos e tecidos, o cérebro humano também envelhece – Imagem: Shutterstock/reprodução

Picos de envelhecimento e suas consequências

As idades de 57, 70 e 78 anos são acompanhadas por um aumento de 13 proteínas específicas. Entre elas, a Brevican e a GDF15 são notáveis por suas ligações a doenças como demência e AVC.

Identificar essas proteínas é crucial para o desenvolvimento de biomarcadores.

Aspectos relevantes dessas proteínas

  • Brevican (BCAN): Associada a problemas cognitivos e dificuldades motoras;
  • GDF15: Relacionada a diversas doenças do envelhecimento.

O que isso significa?

Com a expectativa de mais de 1,5 bilhão de pessoas acima dos 65 anos até 2050, estudos sobre o envelhecimento cerebral tornam-se ainda mais significativos. Essas pesquisas oferecem insights para terapias personalizadas e avanços na neurociência.

Cientistas de Stanford corroboram que o envelhecimento não é linear. Mudanças significativas ocorrem aos 44 e 60 anos, destacando a necessidade de abordagens preventivas para manter o bem-estar físico e mental.

Explorar as fases do envelhecimento cerebral nos permite adotar medidas que promovam uma vida mais saudável e longeva. Com a crescente população idosa, tais conhecimentos são essenciais para a qualidade de vida futura.




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