O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente uma atualização significativa nos limites de 199 municípios brasileiros. Essas alterações, que ocorreram entre 1º de maio de 2022 e 31 de julho de 2023, foram disponibilizadas na nova edição de estudos territoriais do órgão.
Isso significa que algumas cidades do Brasil aumentaram ou diminuíram o tamanho de seus territórios nos últimos anos.
Essas modificações territoriais fazem parte de seis produtos da Coordenação de Estruturas Territoriais do IBGE para 2023. Entre eles estão a Malha Municipal Digital, as Alterações Toponímicas e a Divisão Territorial Brasileira, atualizações cruciais para o planejamento e a administração pública.
Um exemplo notável é a cidade mineira de São José da Lapa, que está entre os municípios que experimentaram ajustes em seus limites. Tais dados são essenciais para uma gestão territorial mais precisa e para a formulação de políticas públicas.
Cidades com novos limites
Somente no estado do Ceará, quatro cidades tiveram suas áreas alteradas, entre elas Pereiro e Ererê, na região do Jaguaribe, que passaram por uma troca significativa de território. Treze quilômetros quadrados anteriormente pertencentes a Ererê foram reconhecidos como parte de Pereiro.
No Sertão Central do estado, os municípios de Madalena e Itatira também passaram por mudanças em seu tamanho.
Além das alterações no Ceará, o levantamento também aponta alterações em outros estados do Brasil, refletindo a contínua evolução do mapeamento territorial nacional. As unidades federativas com ajustes no tamanho de municípios foram:
- Pernambuco: 62;
- Rio Grande do Sul: 50;
- Alagoas: 29;
- Rio Grande do Norte: 13;
- Mato Grosso: 13;
- Sergipe: 7;
- Paraná: 7;
- Bahia: 10;
- Ceará: 4;
- Minas Gerais: 4;
- Rondônia: 2.
Importância dos novos mapas
Segundo o IBGE, a atualização dos mapas das cidades resultou em um ligeiro aumento na área territorial do Brasil. Em 2023, o território total do país foi recalculado para 8.510.417,822 km², um ajuste de 0,051 km² em comparação a 2022.
As atualizações realizadas pelo instituto são fundamentais para assegurar a precisão nos dados sobre as divisões territoriais brasileiras.
Com esses novos mapas, as administrações locais e estaduais podem aprimorar suas estratégias de gestão, promovendo um desenvolvimento mais integrado e eficiente.
