25 profissões em alta: salários subiram porque há pouca mão de obra, segundo a CNC

Salários iniciais aumentam no Brasil devido à escassez de profissionais qualificados, com destaque para técnicos.



A valorização de profissionais qualificados tem impulsionado os salários iniciais em diversas áreas no Brasil.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o cenário pós-pandemia evidenciou a escassez de mão de obra em setores técnicos e operacionais, resultando em aumentos salariais expressivos.

Entre os 25 cargos analisados, o destaque foi para Técnico em Secretariado, que registrou uma impressionante variação de 17,3% nos salários de admissão.

No outro extremo, a ocupação com o menor crescimento no ranking foi embalador (a mão), com 8,2% de aumento, mas ainda assim acompanhando a tendência de valorização. As informações são do G1.

Escassez e disputa por profissionais

Professores de educação infantil ganham destaque no mercado com salários mais valorizados e maior demanda por qualificação. (Foto: Monkey Business Images/Canva Pro)

A pesquisa da CNC analisou 203 profissões no mercado formal e identificou que a falta de mão de obra qualificada, observada desde o fim da pandemia, é um dos principais fatores por trás dessa valorização.

Além disso, a disputa entre empresas por candidatos capacitados tem pressionado os salários iniciais para cima, especialmente em setores técnicos e operacionais.

Em um cenário em que a qualificação técnica é um diferencial, esses aumentos refletem a necessidade urgente de investimentos em formação profissional para suprir a crescente demanda por trabalhadores especializados.

Ranking das 25 profissões com maior escassez e aumentos salariais

  1. Técnico em Secretariado – 17,30%
  2. Professor de Nível Superior na Educação Infantil (4 a 6 anos) – 14,60%
  3. Técnico em Manutenção de Máquinas – 13,60%
  4. Operador de Máquinas-Ferramenta Convencionais – 11,10%
  5. Mecânico de Manutenção de Máquinas, em Geral – 11,00%
  6. Técnico de Enfermagem – 10,60%
  7. Caldeireiro (Chapas de Ferro e Aço) – 10,00%
  8. Técnico de Vendas – 9,50%
  9. Soldador – 9,40%
  10. Trabalhador Volante da Agricultura – 9,40%
  11. Professor de Nível Superior na Educação Infantil (0 a 3 anos) – 9,20%
  12. Tecnólogo em Logística de Transporte – 9,20%
  13. Porteiro de Locais de Diversão – 8,70%
  14. Vendedor Pracista – 8,70%
  15. Trabalhador da Pecuária (Bovinos Corte) – 8,70%
  16. Montador de Veículos (Linha de Montagem) – 8,70%
  17. Fisioterapeuta Geral – 8,60%
  18. Embalador, a Máquina – 8,60%
  19. Mecânico de Veículos Automotores a Diesel (Exceto Tratores) – 8,50%
  20. Trabalhador no Cultivo de Árvores Frutíferas – 8,40%
  21. Zelador de Edifício – 8,30%
  22. Auxiliar de Pessoal – 8,30%
  23. Montador de Andaimes (Edificações) – 8,30%
  24. Professor de Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) – 8,30%
  25. Embalador (a mão) – 8,20%

*Com informações de G1.




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