Sabia que o morango NÃO é uma fruta de verdade? Saiba por quê

Outros vegetais conhecidos como frutas também não deveriam ser assim denominados, segundo a ciência.



O morango, embora popularmente conhecido como uma fruta, na verdade não se encaixa nessa categoria. Essa revelação pode surpreender aqueles que frequentam feiras e supermercados acreditando que estão adquirindo uma fruta doce e saborosa. A explicação para essa classificação reside em conceitos botânicos pouco conhecidos.

Segundo a ciência, muitos vegetais que consideramos frutas na realidade não o são, assim o morango é um exemplo dessa confusão comum. Para entender por que ele não é uma fruta, é necessário explorar como os frutos se formam nas plantas e como o morango se diferencia nesse processo.

Morango é uma ‘fruta’ muito apreciada em diferentes pratos – Imagem: reprodução/Anastasia Zhenina/Unsplash

Por que o morango é um pseudofruto?

Diferentemente da maioria dos frutos que se originam exclusivamente do ovário de uma flor, o morango é um pseudofruto, pois ele se desenvolve a partir de diversos ovários presentes em sua espécie de flor. Cada um desses ovários forma um pequeno fruto visível, que são os pontinhos escuros na superfície do morango.

Portanto, o que muitos consideram “fruta” no morango, na verdade, é formado pelos muitos ovários da planta, a parte vermelha e suculenta. As verdadeiras frutas do morango são as pequenas sementes que se destacam em sua superfície.

Assim, a parte vermelha e suculenta que conhecemos é classificada como um fruto agregado, e não um fruto verdadeiro.

Quais outros exemplos de pseudofrutos?

  • Caju: a polpa que consumimos origina-se do pedicelo da flor, enquanto o verdadeiro fruto é a castanha-do-caju;

  • Maçã e pera: ambas têm a parte comestível originada do receptáculo floral, com as sementes sendo a verdadeira representação do ovário.

Em resumo, a distinção entre os frutos e os pseudofrutos é mais complexa do que parece. Embora o morango não seja uma fruta no sentido botânico, ele continua a encantar paladares em todo o mundo.

Compreender essas classificações pode enriquecer nosso conhecimento sobre os alimentos que consumimos todos os dias.




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