Ser parte da chamada classe média alta nos Estados Unidos em 2025 é quase como entrar em um clube exclusivo. E o valor da “mensalidade” muda dependendo do estado em que você vive.
Isso porque o custo de vida e os salários variam muito entre lugares como Mississippi e Califórnia.
Segundo o levantamento da GOBankingRates, para fazer parte desse grupo seleto, sua renda familiar anual precisa estar entre US$ 85 mil e US$ 158 mil, o que, em reais, equivale a algo entre R$ 438 mil e R$ 814 mil por ano.
📍 Quanto custa ser classe média alta em 7 estados dos EUA?
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Aqui vai um panorama das faixas de renda necessárias em alguns estados, com os valores já convertidos para o real brasileiro.
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Essas faixas geralmente representam de 2 a 3 vezes a renda média das famílias em cada estado, o que é um critério comum para definir quem está na classe média alta.
- E na média nacional?
Renda média das famílias americanas: cerca de US$ 78.538, ou R$ 404.970 por ano. Para estar entre os 10% mais ricos dos EUA, você precisa ganhar em torno de US$ 235.000 por ano, o que corresponde a aproximadamente R$ 1.210.250! 💸.
Saiba onde seu dinheiro vale mais (ou menos)
Não é só quanto você ganha, mas onde você gasta. Em estados com custo de vida mais baixo, como Mississippi e Louisiana, uma renda menor já o coloca entre os mais abastados.
Já em lugares como Califórnia e Maryland, você precisa ganhar muito mais apenas para manter o mesmo padrão.
A linha que separa o “confortável” do “privilegiado” varia bastante nos EUA e depende diretamente do estado onde você vive. Por isso, antes de se mudar ou comparar salários, é essencial considerar o contexto econômico local.
Afinal, o que é ser rico nos Estados Unidos?
Nos Estados Unidos, a definição de “ser rico” não é tão simples quanto parece. Trata-se de um conceito fluido, moldado por fatores como localização geográfica, custo de vida e percepção social.
Ainda assim, há critérios amplamente aceitos que ajudam a delinear o que significa fazer parte da elite financeira americana. São eles:
1. Renda anual
A renda é um dos principais indicadores de riqueza. Estar entre os 5% mais ricos do país exige, em geral, uma renda familiar superior a US$ 400 mil (R$ 2.258.840) por ano.
Já para alcançar o seleto grupo do 1% mais rico, é necessário ganhar entre US$ 800 mil (R$ 4.517.680) e US$ 1 milhão (R$ 5.645.500,93) por ano, com variações significativas de acordo com o estado.
2. Patrimônio líquido
Outro parâmetro relevante é o patrimônio líquido, resultado da soma de todos os ativos, como imóveis, investimentos e contas bancárias, descontadas as dívidas.
Muitas instituições financeiras consideram alguém “rico” a partir de um patrimônio líquido superior a US$ 1 milhão (R$ 5.645.500,93), sem incluir a residência principal.
- Indivíduos com esse nível de riqueza são classificados como High Net Worth Individuals (HNWI).
- Aqueles com mais de US$ 5 milhões (R$ 28.232.493,45) entram na categoria Very HNWI.
- Já os que ultrapassam os US$ 30 milhões (R$ 169.374.016,20) são considerados Ultra HNWI — um grupo extremamente restrito.
3. Percepção pública
A riqueza, no entanto, também é uma questão de percepção. Pesquisas como as do Pew Research Center revelam que muitos americanos enxergam como “rico” quem:
- Possui uma renda anual superior a US$ 500 mil (R$ 2.822.900,27).
- Tem a capacidade de viver confortavelmente sem depender de trabalho ativo.
- E desfruta da liberdade financeira para viajar, investir e manter um estilo de vida elevado sem recorrer a dívidas.
4. Diferenças regionais
A localização geográfica altera consideravelmente essa equação. Em cidades com alto custo de vida — como São Francisco, Nova York ou Los Angeles —, mesmo uma renda de US$ 300 mil (R$ 1.693.740) anuais pode não ser suficiente para garantir a sensação de riqueza.
Por outro lado, em estados mais acessíveis, como Mississippi ou Kentucky, essa mesma quantia pode facilmente posicionar uma família entre as mais abastadas da região.
Resumidamente, ser rico nos Estados Unidos é uma combinação de números e contexto, em um misto entre o que se ganha, o que se possui e onde se vive.

