Com o avanço acelerado da tecnologia, muitos componentes de computadores que antes eram essenciais simplesmente sumiram dos desktops e notebooks modernos, e boa parte dos usuários nem percebeu.
À medida que novos padrões e soluções surgem, certas peças de PC acabam sendo deixadas para trás, tornando-se verdadeiras relíquias tecnológicas.
Se você usou computadores entre os anos 1990 e 2000, certamente se lembra de termos como drive de disquete, porta PS/2 ou fax-modem.
Estes itens, que já foram indispensáveis para o funcionamento básico dos PCs, hoje estão extintos ou restritos a contextos muito específicos.
6 peças de computador que sumiram e hoje são apenas relíquias
A seguir, conheça seis peças de computador que desapareceram com o tempo, mas que ajudaram a construir a história da computação pessoal:
1. Placas de fax-modem
Foto: istock
Antes da popularização da Internet banda larga, o fax-modem era uma peça comum em muitos computadores. Usado para conectar-se à Internet discada ou enviar documentos via fax, o componente foi amplamente utilizado até a década de 2000.
Com a chegada dos e-mails, mensageiros instantâneos e serviços de nuvem, a necessidade desse tipo de comunicação desapareceu, tornando as placas de fax-modem obsoletas em ambientes pessoais e profissionais.
2. Processadores single-core
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Em tempos passados, processadores de núcleo único, como o lendário Intel Pentium 4, davam conta das principais tarefas computacionais. Porém, com a demanda crescente por desempenho e multitarefa, os processadores multicore se tornaram o novo padrão.
Atualmente, é difícil imaginar um dispositivo, mesmo um smartphone básico, que não conte com múltiplos núcleos. CPUs com 4, 6 ou até 8 núcleos são comuns, e modelos avançados, como o AMD Ryzen 7 7800X3D, já ultrapassam essa marca com folga.
3. Drive de disquete
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Durante décadas, o disquete foi o principal meio de armazenamento e transporte de arquivos digitais. Com apenas 1,44 MB de capacidade, ele abrigava desde documentos importantes até jogos e softwares completos. Mas com a chegada dos CDs, DVDs e, posteriormente, dos pen drives, essa mídia magnética foi rapidamente substituída.
Hoje, o drive de disquete é raríssimo, mas sua imagem permanece viva: o famoso ícone de “salvar” em muitos softwares ainda representa esse dispositivo nostálgico.
4. Leitor de CD/DVD-ROM
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Com a ascensão dos consoles de videogame baseados em discos, como o PlayStation 1 e 2, os leitores de CD e DVD-ROM ganharam espaço nos PCs.
Eles permitiam instalar jogos, programas e até assistir a filmes em casa com facilidade. Porém, com a popularização dos downloads digitais e de plataformas como Steam, esses leitores se tornaram obsoletos.
Hoje, a maioria dos computadores modernos não inclui mais um drive óptico interno, e quem ainda precisa utilizar discos recorre a versões externas conectadas via USB.
5. HDs mecânicos
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Durante muito tempo, os discos rígidos (HDs) foram os reis do armazenamento, oferecendo alta capacidade a preços acessíveis. No entanto, a chegada dos SSDs, com sua velocidade muito superior e maior durabilidade, reduziu drasticamente o uso de HDs, especialmente como unidade principal do sistema.
Atualmente, os HDs são utilizados quase exclusivamente para armazenamento secundário, como arquivos grandes, backups ou bibliotecas de mídia.
6. Portas PS/2: o fim da conexão colorida
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Se você já precisou conectar mouse e teclado antes da era USB, com certeza usou a porta PS/2 — verde para o mouse e roxa para o teclado.
Embora fossem padrão nas placas-mãe durante os anos 1990 e início dos anos 2000, essas portas sumiram silenciosamente com o avanço do USB, que trouxe maior praticidade e universalização dos periféricos.
Hoje, placas-mãe modernas mantêm o PS/2 apenas por retrocompatibilidade, principalmente em ambientes corporativos com equipamentos antigos.
O mundo gira
O mundo da tecnologia está em constante transformação, e muitos componentes de computador que foram indispensáveis no passado agora fazem parte apenas da memória dos entusiastas.
Do drive de disquete ao processador single-core, essas peças foram fundamentais para o desenvolvimento da computação, mas deram lugar a soluções mais modernas, eficientes e integradas.
Entender essa evolução não é apenas uma aula de nostalgia, mas também um lembrete de como o ritmo da inovação pode mudar tudo, até mesmo o que um dia foi considerado essencial.





