Nostalgia em garrafa: 5 refrigerantes inesquecíveis que fizeram história nos anos 80 e 90

Nos anos 1980, o mercado brasileiro de refrigerantes foi marcado por sabores inesquecíveis e campanhas criativas.



Nos anos 1980, o mercado de refrigerantes no Brasil vivia um verdadeiro boom. Embalagens coloridas, propagandas criativas e sabores inusitados fizeram com que marcas como Crush, Mirinda, Grapette, Gini e 7Up conquistassem uma legião de fãs fiéis.

Cada garrafa trazia não apenas uma bebida gaseificada, mas também um pedaço da memória coletiva de uma geração que cresceu entre anúncios divertidos e sabores únicos.

Apesar de não estarem mais presentes no cotidiano brasileiro, esses refrigerantes deixaram uma marca inesquecível. O cheiro característico da laranja, o refresco cítrico do limão ou a doçura intensa da uva ainda despertam lembranças em quem viveu aquela época.

Algumas dessas marcas sumiram das prateleiras nacionais, outras resistem em mercados estrangeiros e algumas até ressurgiram em versões modernas.

5 refrigerantes que sumiram das prateleiras, mas não da memória

A seguir, conheça cinco refrigerantes antigos que marcaram os anos 80 e descubra por onde andam hoje:

1. Crush – O inconfundível sabor de laranja

Foto: Reprodução

Criada em 1911 por Neil C. Ward, a Crush desembarcou no Brasil nos anos 1970 por meio de franquias e rapidamente caiu no gosto popular.

Seu sabor forte de laranja e aroma marcante eram inconfundíveis. Nos anos 1990, a produção nacional foi interrompida, mas em 2011 houve uma tentativa de retorno no Ceará, que, infelizmente, durou pouco.

2. Gini – o limão que atravessou gerações

Foto: Divulgação

Entre os refrigerantes de limão, a Gini foi uma das mais lembradas dos anos 1980. Seu slogan ousado, “La plus chaude des boissons froides” (“A bebida gelada mais quente”), refletia sua identidade.

Apesar de ter desaparecido do Brasil na década de 1990, a marca continua viva na França, produzida pela Suntory, mantendo sua legião de fãs europeus.

3. Grapette – o clássico sabor de uva

Foto: Divulgação

Poucos refrigerantes de uva conquistaram tanto espaço quanto a Grapette. Criada em 1930 por Benjamin Tyndle Fooks, chegou ao Brasil em 1948 e virou sinônimo de sabor intenso.

Seu slogan e identidade ficaram marcados na memória afetiva dos brasileiros. Hoje, a marca segue produzindo novas versões sob o comando da Saborama Sabores e Concentrados.

4. Mirinda – a laranja que virou Sukita

Foto: Divulgação

Nascida na Espanha em 1959 e adquirida pela PepsiCo em 1970, a Mirinda ganhou força no Brasil nos anos 1980 e 1990.

Seu sabor de laranja era um dos preferidos entre os jovens da época. Mas, em 1998, a marca saiu de cena para dar lugar à Sukita, aposta da Ambev que dominou o mercado nacional.

5. 7Up – Do clássico limão ao H2OH!


Foto: Divulgação

Criada em 1929 por Charles Leiper Grigg, a 7Up deixou as prateleiras brasileiras em 1997. Anos depois, retornou ao mercado do Rio Grande do Sul sob o nome Teem, mas em 2006 sua fórmula evoluiu e deu origem ao H2OH!, uma versão mais leve e refrescante, com menor intensidade de sabor de limão.

Nostalgia que nunca desaparece

Embora muitas dessas marcas tenham desaparecido dos supermercados brasileiros, seu legado cultural permanece vivo.

Os refrigerantes antigos representam não apenas sabores diferentes, mas também uma época em que o consumo era marcado por experimentações, campanhas publicitárias icônicas e a sensação de novidade a cada lançamento.

A nostalgia continua a impulsionar a memória dessas bebidas, mostrando que, mesmo fora das prateleiras, elas ainda ocupam um lugar especial no coração dos consumidores.




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