Quando duas empresas do mesmo segmento trabalham em conjunto para conseguir controlar o mercado em que estão, a ação é denominada cartel.
Desse modo, quando os órgãos utilizam este método, eles combinam a quantidade que irão produzir e os preços que os produtos terão. Assim sendo, grandes lucros retornam para as duas partes.
Cartelização: como funciona
Um cartel é formado quando algumas empresas se unem e limitam a produção de determinado produto. Neste caso, os preços daquele item irá ter uma alta devido à procura.
A cartelização é conhecida na economia como “conluio”. Sem o sistema de cartel, mais empresas poderiam incentivar a maior produção com o intuito de reduzir os preços dos produtos.
No entanto, o chamado Oligopólio acontece quando existem poucos fornecedores de um produto ou serviço. Assim sendo, tendo como base a lei da oferta e da procura, quem produz pode se juntar para reduzir o fornecimento.
Portanto, os consumidores levam desvantagem com a cartelização, já que precisam pagar mais caro pelos produtos. O que não precisa acontecer quando há várias organizações concorrendo entre si, por exemplo.
Cartéis no Brasil
A cartelização no Brasil é caracterizada como “crime contra a ordem econômica”. A prática do método pode gerar uma pena de 2 a 5 anos de prisão ao empresário que utilizou. Além do mais, há também a aplicação de multa.
Assim sendo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica- CADE , é o responsável por investigar comerciantes no mercado brasileiro. Um intuito é descobrir se eles não estão praticando o cartel.
Cartel: exemplo no Brasil
Em 2017, duas empresas brasileiras de grande porte foram descobertas praticando o cartel. A Ultragaz e a Liquigás, são dois órgãos de fornecimento de gás, a quais formaram conluio para o fornecimento do material. Após a investigação, o cartel foi provado e as duas organizações tiveram que pagar multa de R$ 67 milhões.