Muitas pessoas desejam aumentar seu patrimônio cada vez mais. Para isso, há diversas maneiras de fazer o dinheiro render. Entre elas, os investimentos, sejam eles de renda fixa ou variável.
Há dois tipos de investimento, em especial, que geram muitas dúvidas e certa curiosidade em quem é leigo no assunto. Trata-se das ações e das debêntures. Na hora de decidir qual o melhor, é necessário levar em consideração uma série de fatores, além de entender o funcionamento de cada um deles.
Se você está interessado em investir, mas, ainda está em dúvida, conheça as principais diferenças entre ações e debêntures, por que comprá-las e quais são os investimentos mais vantajosos.
Ações
Em uma definição simples, ações são uma pequena “fatia” de uma determinada empresa. O investidor interessado pode comprar essas “fatias” na bolsa de valores, tornando-se uma espécie de sócio da companhia que vendeu a ação.
Este tipo de investimento, que é considerado de renda variável, envolve muitos riscos e, portanto, requer muita cautela. Os riscos se devem, principalmente, pelas oscilações do mercado financeiro.
Na prática, o investidor passa a correr todos os riscos do empreendimento, lucrando quando as ações se valorizam ou perdendo dinheiro quando há depreciação.
Ao comprar ações na bolsa de valores é importante entender que que a valorização ou depreciação das ações não dependem da saúde financeira da empresa. Assim sendo, uma companhia com bom faturamento e contas em dias pode ter ações mais baratas, se comparada a uma empresa totalmente endividada e no vermelho.
Isso ocorre, geralmente, quando a empresa com muitas dívidas está prestes a ser adquirida por uma companhia maior e com boa avaliação no mercado. Ou seja, há muitas chances de que a situação seja contornada e as ações voltem a se valorizar.
Debêntures
Para quem prefere investimentos mais seguros, as debêntures são uma excelente pedida. Isso porque são consideradas um investimento de renda fixa. Portanto, apresentam riscos mais baixos se comparadas às ações da bolsa de valores.
As debêntures podem ser definidas como títulos de crédito emitidos por companhias abertas não-financeiras, utilizados para a captação de recursos em médio e longo prazos. Na prática, o portador da debênture é considerado um credor da empresa que a emitiu.
Geralmente as empresas lançam mão das debêntures quando não querer recorrer a empréstimos de instituições financeiras. Assim sendo, o investidor em debênture empresta dinheiro para a companhia ao comprar um título.
A empresa, por sua vez, se responsabiliza por pagar o valor total com acréscimo de juros, gerando, portanto, uma boa margem de lucro.
Por que comprar ações ou debêntures?
Tanto ações quanto debêntures são opções para quem deseja aplicar dinheiro em investimentos.
A principal diferença entre elas é o tipo de retorno. Nas ações, que são de renda variável, o lucro do investidor depende diretamente da atividade da empresa, do operacional e dos lucros que ela obtém no exercício.
As debêntures são semelhantes aos títulos públicos, porém, são privadas. O investidor receberá uma determinada taxa de juros, seja ela anual, mensal ou semestral. É muito parecido com uma poupança, mas, com risco um pouco mais alto.
Qual é o investimento mais vantajoso?
As vantagens desses tipos de investimento dependem muito do perfil do investidor. Para quem não deseja correr riscos no mercado de ações, a melhor opção são as debêntures. Uma vez que os juros são fixos, o investidor saberá exatamente quanto vai receber no final do período.
Quando uma empresa vende ações ela não é obrigada a pagar nada aos acionistas. No entanto, a companhia se compromete a gerar bons resultados, possibilitando a valorização das ações.
A principal vantagem das ações é que, apesar de o risco ser muito maior, a possibilidades de ter um retorno também é muito maior. Além disso, o acionista poderá comprar ações na bolsa e vendê-las quando quiser.
Em relação às vantagens para empresas, aquelas que não desejam dividir a diretoria entre sócios, a melhor opção é lançar debêntures. Com isso, ela pagará apenas os juros sobre o capital aplicado pelo investidor. As condições de pagamento dos juros, inclusive, podem ser estabelecidas antes mesmo do lançamento das debêntures.
Entretanto, se a companhia não deseja gastar com juros, as ações constituem uma boa opção. Assim, os lucros podem ser repartidos entre acionistas ou reinvestidos nas atividades da empresa.