Todo o financiamento feito pelo governo destinado ao gasto público, mas que não cobre os impostos recebe a denominação de dívida pública.
Dessa forma, quando a arrecadação acontece dentro do próprio país, ela pode ser interna. No entanto, quando o empréstimo vem de uma instituição financeira, como o FMI, ela é externa.
Quanto menos as receitas conseguem cobrir as despesas do Estado, mais a Dívida Pública aumenta.
Dívida Pública: como se forma?
Os impostos arrecadados por meio de receitas financiam os gastos públicos. Contudo, eles não conseguem cobrir todas as despesas. Logo, é necessário tomar capital emprestado para que a parte que não foi arrecadada possa ser financiada.
Assim sendo, o governo faz a emissão de títulos públicos para que consiga captar dinheiro. O capital é fornecido em troca de uma remuneração aos investidores.
Portanto, quanto menos gastos o governo conseguir cobrir, mais a dívida no setor público é aumentada. O que acontece também em períodos de recessão na economia, em que é preciso aumentar os gastos.
Dívida Pública Brasileira
O Ministério da Fazenda é o órgão responsável pela emissão e a gestão de gastos públicos e toda a dívida no Brasil. O que acontece por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Em 2016, a dívida pública brasileira era 69,95% do Produto Interno Bruto do país. Já no ano de 2017, a dívida pública do Brasil tinha o valor equivalente a 74,04% do PIB.
Títulos públicos: investimento
Os títulos de dívida pública diversificam as carteiras dos investidores e, além disso, aparece como uma opção de investimento segura e com maior rentabilidade do que a poupança.
Assim sendo, ao investir em títulos do governo, o investidor passa a ter parte da dívida que corresponde ao valor investido. Além do mais, ele recebe uma rentabilidade em troca. Esta pode variar de acordo com o título investido. São eles:
- Tesouro Prefixado: a rentabilidade do título é oriunda de uma taxa contratada;
- Tesouro Pós-fixado IPCA: a rentabilidade do título vem de uma taxa fixada mais a inflação do período de investimento;
- Tesouro Pós-fixado Selic: a rentabilidade do título vem de uma taxa fixada somada com a variação da taxa básica de juros Selic do período de investimento.
Portanto, para pessoas físicas, o Tesouro Direto é a melhor maneira de investimentos em títulos do governo. Nele, há a possibilidade de realizar uma aplicação de R$ 30,00 e fazer seu resgate, por meio da internet, sempre que for necessário.
É possível que os títulos sejam adquiridos por meio de um leilão que é realizado toda semana pelo Banco Central. No entanto, esta possibilidade só é para empresas que são intermediárias de investimentos. Como bancos ou sociedades do segmento financeiro.