A diferença percentual que há entre a taxa de juros da captação e de aplicação dos bancos é denominada spread ou spread bancário.
Taxas de captação pode ser definida como a remuneração que é paga pelas instituições financeiras em aplicações. A caderneta de poupança e o Certificado de Depósito Bancário (CDB) por exemplo, que são usados como recursos para que a concessão de empréstimos seja realizada.
Já a taxa de aplicação são os juros que foram acordado nos contratos de empréstimos e financiamento.
Portanto, o que define o spread é a diferença entre as duas alíquotas. Um delas é paga pelo banco ao correntista, o qual investe em seus produtos com o CDB. Enquanto isso, a outra é recebida pelo banco e clientes que contratam os empréstimos.
Para explanar melhor observe o exemplo abaixo:
Hipoteticamente um banco capta recursos de Certificado de Depósito Bancário ao custo de 10% ao ano. Contudo, ao mesmo tempo a instituição concede um financiamento em que a taxa é de 19% ao ano. Isso quer dizer que o spread é de 9%.
Assim sendo, isso significa, então, que quanto maior for o spread, mais alto será o valor recebido pelo banco. Ou seja, os dois são diretamente proporcionais e dependentes entre si.
No entanto, não são só os lucros das instituições financeiras que compõem o spread. O valor que é recebido também é utilizado para cobrir as despesas da operação. Tais como custos administrativos, provisão caso tenha inadimplência e também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além de outra tributações.
Spread: Fatores que o influenciam
O Spread não é estável e há uma série de fatores que influenciam na s sua variação. Veja abaixo quais são eles:
- O mercado
- A qualidade do emissor
- O prazo
- O volume
- A liquidez de transição
O spread bancário no Brasil alcança algumas das maiores taxa do mundo.