Se existe uma matéria que aterroriza o sono e a vida de grande parte dos estudantes, essa é a Matemática. Tanto que vários concurseiros desistem de certos órgãos quando, ao ler o edital, verificam que a disciplina está no conteúdo programático cobrado. Ou, quando tentam, perdem pontos preciosos, justamente na prova da “bendita”.
É claro que ninguém aprende a amar a Matemática da noite para o dia. Mas, é fato que algumas dicas podem ajudar a driblar o medo que tantos nutrem pela disciplina, não é mesmo? Vamos lá?
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Estudo:
Primeiro, elimine a barreira existente na sua cabeça de que odeia matemática e nunca vai conseguir aprender. Ninguém aprende, de forma eficaz, sobre algo de que não gosta. Depois, escolha um ambiente tranquilo que te permita uma boa concentração. Planeje o tempo que dedicará para o estudo da matéria, de preferência, registrando isso em um cronograma. JAMAIS deixe para estudar o conteúdo após o lançamento do edital, para isso, os anteriores estão sempre disponíveis para consulta.
Separe um bom material, incluindo aqueles que abordem a Matemática Básica, principalmente se tiver muita dificuldade. Afinal, itens primordiais, como fórmula, raiz quadrada e multiplicação são a base para assuntos mais complexos. Utilize apostilas de concursos, provas de certames anteriores (o seu e outros, principalmente da mesma banca) e vídeo-aulas. Se for o caso, contrate um professor particular para ter um atendimento mais específico. E treine, treine bastante! A prática traz a perfeição, lembra?
Em sites que comportam banco de questões, selecione aqueles que são comentadas. Nelas, já o passo a passo de como chegar ao resultado pedido, ajudando a entender o processo. Errou? Insista até acertar! Vá a questões similares, volte na que errou, até aprender. Estude em grupo, se possível. Outros colegas podem compartilhar conhecimentos e informações valiosas que vão complementar o seu banco de dados.
Aprenda macetes, regras para agilizar os cálculos, formas de memorizar as fórmulas e calcular números maiores (inclusive aqueles tenebrosos com casas decimais). Vai te auxiliar, e muito, na hora da prova, te fazendo ganhar tempo e chegar na resposta certa com mais eficiência). No próximo post, inclusive, traremos algumas dicas e macetes interessantes e indicados por profissionais da área.
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Na prova:
Primeiro, mantenha a calma! Nada de entrar em pânico, com medo de não saber as questões e não conseguir resolvê-las a tempo. Passe os olhos pelas questões e selecione aquelas que se apresentem mais fáceis de solucionar – isso te fará ganhar mais tempo.
Leia, com bastante atenção, ao enunciado. Como no resto da prova, as questões de matemática trazem um texto a ser interpretado e, por vezes, uma dica está escondida por ali. Ou, até mesmo, uma pegadinha chatíssima que pode lhe roubar pontos. Vá anotando os dados apresentados, organizando o que será utilizado para resolver o problema.
Se, no desenrolar da resposta, começar a fazer muita conta, pare por aí. Contas extensas são um sinal de que alguma coisa está errada. Outra dica é saber aplicar a tão conhecida “regra de três”, principalmente em álgebra e raciocínio lógico. Se ajudar, faça desenhos e gráficos. Em questões de geometria, preste bastante atenção nesses elementos que, às vezes, escondem a resposta ao problema.
Observe as opções de resposta apresentadas nas questões. Se, por exemplo, chegar ao resultado 8 e, nas respostas, não houver números mas, expressões como “múltiplo de 2”, “número primo”, “divisível por 2”, tais pontos encaminharão para marcar a alternativa correta.
Treine cálculos mentais já que, na hora da prova, não poderá usar celular ou calculadora. Porém, não confie totalmente em uma cabeça que, a essa altura, está “fervendo” com tantas questões, inclusive de outras disciplinas. Não à toa, as provas de matemática trazem partes separadas para o rascunho, então, use-a!
Ah, tentei, quebrei a cabeça, não lembro a fórmula! Não se desespere! Não é o ideal (afinal, aqui, queremos te ensinar a estudar e se preparar para o concurso), mas, há meio até para chutar a resposta da questão. Elimine, dentre as alternativas, aquela que se mostrar mais absurda. Se houver opções repetidas, é provável que elas estejam certas. Por exemplo: uma opção aparecer em mais de uma alternativa.
Alternativas com respostas muito parecidas podem esconder a correta. Ao mesmo tempo, desconfie daquelas que apresentar sugestões muito generalizadas. Por mais que o examinador queira te pregar uma peça, nem sempre as respostas são tão óbvias!
Tais dicas podem parecer do tipo “chover no molhado”, mas, se são repetidas, é porque são eficientes, concorda? Como prometido, no próximo post, traremos dicas e macetes para usar na hora dos exames, ok? Até lá!