Mobilidade social é o movimento ou a capacidade de movimento de indivíduos, famílias ou grupos sociais entre diferentes posições socioeconômicas dentro de uma sociedade. Esse conceito é uma medida importante de igualdade de oportunidades e de justiça social, pois reflete a facilidade com que as pessoas podem melhorar ou reduzir sua situação econômica e social ao longo da vida.
A mobilidade social pode ser classificada de várias maneiras, incluindo:
Mobilidade vertical: refere-se ao movimento ascendente (para uma posição socioeconômica mais alta) ou descendente (para uma posição socioeconômica mais baixa) na hierarquia social. Por exemplo, um indivíduo nascido em uma família de baixa renda que consegue um emprego bem remunerado e melhora sua condição socioeconômica está experimentando mobilidade vertical ascendente.
Mobilidade horizontal: ocorre quando um indivíduo muda de uma posição para outra dentro do mesmo nível socioeconômico. Por exemplo, mudar de um emprego para outro com renda e status similares.
Mobilidade intergeracional: é a mudança na posição socioeconômica entre diferentes gerações da mesma família. Por exemplo, se os filhos de pais com baixa renda conseguem obter empregos bem remunerados e melhorar sua condição socioeconômica em comparação com a de seus pais, isso é considerado mobilidade intergeracional ascendente.
Mobilidade intrageracional: é a mudança na posição socioeconômica de um indivíduo ao longo de sua vida. Por exemplo, uma pessoa que começa sua carreira em um emprego mal remunerado e, ao longo do tempo, consegue promoções e aumentos salariais, experimenta mobilidade intrageracional ascendente.
A mobilidade social é influenciada por uma série de fatores, como políticas governamentais, sistemas educacionais, acesso a oportunidades de emprego, discriminação e preconceito, e fatores culturais e familiares. Países com maior mobilidade social são geralmente vistos como oferecendo maiores oportunidades para seus cidadãos melhorarem suas vidas, independentemente de suas origens socioeconômicas.