Ferramentas de análise de risco

Saiba como funciona a ferramenta para avaliação dos riscos que uma empresa está exposta e como as organizações fazem uso desse instrumento



Os métodos e técnicas que são utilizados no meio corporativo para que os riscos próprios de um projeto ou processo de trabalho que estejam em andamento sejam avaliados recebem a denominação de ferramentas de gestão e análise de risco.

Elas são essenciais nas tomadas decisões e ainda auxiliam no momento de permitir que medidas de proteção sejam adotadas para que problemas sejam evitados ou tenham o impacto reduzido.

Assim sendo, o abalo que pode cair sobre funcionários, equipamentos, instalações e processos da empresa são prevenidos, geralmente, pelas ferramentas de análise de risco.

‘What if’

A tradução do termo para o português significa “E se”. O instrumento é simples pode ser compreendida de forma fácil pelos funcionários.

A ferramenta de análise de risco é utilizada para identificar possíveis problemas, já na sua fase inicial. Portanto, outros métodos podem ser utilizados após o uso da ferramenta, para que assim as causas e consequências dos riscos sejam avaliados de forma mais profunda.

Para que o processo seja bem analisado é necessário que os colaboradores participem de reuniões frequentes a fim conhecer todas as etapas.

Primeiramente, o grupo precisa elaborar um conjunto de perguntas, para que através dessas questões consigam identificar os possíveis riscos.

Por isso, o questionário precisa ser formado sempre começando as perguntas com a expressão “E se”.

Veja alguns exemplos:

  • E se o motor esquentar?
  • E se houver uma interrupção no fornecimento de energia?

Assim sendo, nas próximas reuniões a equipe precisa ir em busca das respostas para as questões que foram colocadas anteriormente.

O objetivo nessa etapa é apontar suas causas e consequências e quais são os caminhos a ser seguidos para que o problema possa ser evitado.

Análise Preliminar de Risco (APR)

A Análise Preliminar de Risco (APR), é uma ferramenta de  abordagem inicial. Ela é muito usada para identificar quais são os riscos quando a operação ainda não tiver começado. Portanto, na fase que o projeto ainda está em desenvolvimento.

O primeiro passo na APR é identificar quais são as atividades que vão compor o processo que está sob análise. Dessa forma, é possível  prever todos os problemas que cada etapa pode enfrentar. Veja o exemplo abaixo:

  • A primeira coluna da tabela vai descrever os riscos que são identificados;
  • Já na segunda vai ser primordial ter as causas;
  • Na terceira coluna será mostrado todas as consequências;
  • Por fim, é preciso que na quarta coluna existam as categorias do risco e podem ser: frequência (probabilidade que acontece); Severidade (grau das consequências); Matriz de risco (é uma combinação entre as anteriores).

A tabela vai ser finalizada com uma última coluna, na qual serão indicadas quais são essas ações. Já que pode ser requerido para que a prevenção do problema possa acontecer com muito mais facilidade.

5 porquês

Essa técnica tem a finalidade de chegar na causa raiz de um problema. Já que afasta as desculpas e respostas mais imediatas, Isso acontece pelo fato de a superficialidade não afetar as partes envolvidas.

A técnica vai precisar ser aplicada em grupo, começando pelo apontamento do problema e em seguida o questionamento. Assim sendo, vai terminar quando chegar a origem do problema for identificada.

FMEA (Failure Mode and Effective Analysis)

Criado na década de 1960, pela Nasa, esse método passou a ser adotado pela indústria automobilística e foi se ramificando por outros setores.

O formato se trata de uma técnica eficiente de engenharia que identifica, classifica e busca eliminar as falhas. Por isso,  é essencial dividi-lo em três partes. Veja:

  • Ocorrência (frequência);
  • Severidade (consequência);
  • Detecção (habilidade de identificar a falha).

Assim sendo, a partir desse três indicadores uma fórmula é aplicada para que falhas mais graves ou menos graves sejam apontadas.

Portanto, quando riscos mais eminentes são identificados eles devem ser tratados com prioridade, para que medidas possam ser tomadas de maneira preventiva.

Checklist

Como o próprio nome indica, a checklist é uma ferramenta que é usada para conferir as medidas preventivas. Já que são sugeridas por esses processos de análise de riscos estão sendo adotados por parte de todos.

A técnica consiste na montagem de uma lista com todos os riscos que foram identificados e suas respectivas recomendações de prevenção.

Assim sendo, ao lado de cada item, é preciso que seja preenchida com uma coluna de “sim” ou não”, para que as medidas que foram colocadas em prática sejam identificadas.

Portanto, a checklist tem uma utilidade essencial no momento de tomar as medidas de controle de riscos de forma mais geral. Isso irá fazer com que os procedimentos possam ser aplicados e ainda permite que as necessidades de correções sejam identificadas.




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