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O que é o Just in Time?

Saiba mais sobre o método de produção que é realizado de acordo com as demandas dos clientes



Quando uma empresa se planeja e consegue controlar suas operações de forma que a máxima qualidade seja garantida, ao mesmo tempo que e os desperdícios são reduzidos, esse órgão pratica o Just in time (JIT).

O conceito tem relação com uma produção que seja mais enxuta, que evite a criação de estoques e que flua com maior intensidade. Dessa forma, para que os produtos comecem a ser produzidos, primeiro os cliente precisam solicitá-lo.

Esse sistema recebe o nome de “produção puxada”, o qual faz com que os estoques não se acumulem. Portanto, O método é o contrário da “produção empurrada”, termo que denomina as formas tradicionais de produzir.

Just in time: significado

Ao ser traduzido para o português o termo significa “bem na hora”. O que significa que o produto só deve entrar em fase de produção quando for solicitado pelo cliente.

Assim sendo, JIT quer dizer que o produto não pode ser produzido antes, para que estoques sejam evitados. Contudo, também não pode ser feito depois, para que o consumidor não fique esperando. Portanto, de forma resumida, o conceito quer dizer produzir no exato momento.

Just in time: origens

Conhecido como toyotismo, o just in Time ganhou popularidade na segunda metade do século XX, com a montadora de carros Toyota. O método é uma das bases do modelo de produção.

No entanto, não é somente a indústria automobilística que utiliza o just in time. O método é aplicado em ramos diversos e um exemplo é a multinacional Avon, do segmento de cosméticos.

Just in time: como funciona?

Para que o just in time funcione na prática é necessário que os gestores tenham um conhecimento categórico do mercado consumidor. Além disso, é preciso que a coordenação estabeleça relações  sem falhas com os fornecedores.

Esses fatores dão primordiais para que o método seja aplicado. Nele, a demanda determina o que será produzido. Portanto, a relação com os fornecedores deve ser de confiança  já que é de responsabilidade deles os cumprimentos dos prazos e a qualidade das encomendas.

Assim sendo, qualquer falha na logística de distribuição afeta diretamente a produção. Além do mais, é recomendável que o just in time seja aplicado em setores que possuam demandas estáveis.

Isso é importante pelo fato de o modelo exigir uma definição exata daquilo que deve ser produzido. Caso os pedidos sejam superestimados, haverá uma sobra de estoque. Em contrapartida, as vendas podem ficar prejudicadas se o produto não for feito na quantidade necessária.

Just in time: controle de qualidade

Cada etapa do just in time exige um controle de qualidade por parte dos funcionário. Logo, neste método, os trabalhadores devem ser qualificados de modo a estar preparados para qualquer situação problemática.

Além do mais, eles devem possuir autonomia para tomar as decisões exigidas em alguns momentos. Assim sendo, os colaboradores precisam ter plena consciência de todo o processo de produção. Ao contrário de métodos como o fordismo e o taylorismo, os quais se caracterizavam pela alienação da mão-de-obra.

Just in time: vantagens e desvantagens

Por terem um armazenamento mínimo, uma das maiores vantagens do just in time é a redução de custos com estoques. Com isso, o espaço físico pode ser menor e, consequentemente, os gastos com manutenções na infraestrutura também são diminuídos.

Além do mais, como os produtos não são acumulados, as despesas com transporte interno é também inferior.

Contudo, a empresa fica mais exposta, em relação a falhas com a cadeia de suprimentos, por não possuir estoques. A produção pode ser totalmente estagnada caso algum fornecedor atrase alguma entrega, por exemplo.

Ademais, outra desvantagem é o fato de não conseguir suprir demandas maiores que o normal. Por não possuírem muita flexibilidade, as solicitações extraordinárias são impossíveis de serem atendidas.




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