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Teoria da Utilidade e as Curvas de Indiferença na Economia

A teoria é utilizada para saber o que os consumidores levam em conta no momento de fazer a escolha por um produto ou serviço. Para tal explicação há o gráfico das curvas de indiferença, o qual demonstra como os bens são escolhidos, de acordo com a utilidade que possuem.



A teoria da utilidade é usada para explicar qual é a melhor forma que os consumidores ou tomadores de decisões realizam suas escolhas. Aplicada na ciência econômica, ela busca comparar e classificar as alternativas de escolha ao item.

Assim sendo, a teoria pode ser utilizada mesmo não sendo possível medir o modo como o consumidor atribui a utilização de um bem específico. Portanto, o “utilidade”, neste caso, é uma unidade teórica. Ela é usada para medir a satisfação que se obtém quando alguém consume um produto ou serviço escolhido.

Basicamente, de maneira mais simples, pode-se dizer que o que representa a teoria é um conflito de escolha entre dois bens e por meio de curvas de indiferença.

Curvas de indiferença: O que são?

A forma como o consumidor faz sua escolha entre diferentes bens, tendo como base a utilidade que são atribuídos a eles, são demonstradas pelas curvas de indiferença.

Dessa forma, a indiferença representa os pontos em que o consumidor troca quantidades de um bem A pelo bem B. Neste caso, a utilidade do bem não é alterada. Observe a figura:

curva de indiferença

O consumidor tem a possibilidade de atribuir mais utilidade à escolha que realizou. Desse modo, as curvas de indiferença são mais afastadas da origem. Isso acontece pelo fato de a escolha entre os bens apresentarem mais utilidade.

Dessa forma, se o agente econômico preferir mais um bem do que outro, a curva de indiferença tende a inclinar-se ao bem que possui maior preferência. Assim sendo, se mantém no mesmo nível de utilidade. Há alguns modelos que levam em consideração uma restrição orçamental teórica. Nela são atribuídas os valores aos bens o rendimento disponível do agente econômico.

Exemplo 

Suponha que um consumidor pretende escolher entre unidades de café e chá em sua compra. Neste caso, é atribuída uma utilidade no valor de 1 mo momento de fazer a escolha combinada entre os dois itens. Dessa forma, quem irá comprar pode fazer a escolha entre os níveis de café ou chá.

Observe a tabela:

Unidades de Café Unidades de Chá
0 1
0,1 0,9
0,3 0,7
0,6 0,4
0,9 0,1
11 0

Assim sendo, o consumidor, por exemplo, tem a possibilidade de diminuir de 0,9 para 0,7 unidades de chá. Ao mesmo tempo em que irá aumentar de 0,21 para 0,3 as unidades de café. Portanto, isso quer dizer que foram adicionadas 0,2 unidades de café. Fator que mantém a utilidade da compra.

Utilidade marginal decrescente

Foi possível observar, por meio do gráfico das curvas de indiferença, que ao adquirir uma maior quantidade de um bem, naturalmente a quantidade do outro diminui. Além disso, o conceito também é aplicado à procura de um produto no mercado. Dessa forma, a teoria acredita que quanto maior for a quantidade de um produto, menor será sua utilidade pelo consumidor.

Portanto, pela utilidade marginal decrescente, para o consumidor se interessar por mais quantidades de determinado produto, estes precisam ter preços inferiores em relação ao que foi pago anteriormente.

Assim sendo, este conceito forma a Lei da Procura. Isso acontece pelo fato de ele começar a explicar a maneira pela qual os consumidores obtêm mais de um produto. Levando em consideração que o item é classificado com mais utilidade.




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