A Polícia Federal (PF) acaba de anunciar uma excelente notícia para quem deseja ingressar na Segurança Pública. Leandro Daiello, diretor-geral do órgão, liberou a autorização para a realização de um novo concurso público para a PF ainda em 2017.
O diretor-geral tem autoridade garantida pelo Decreto nº 8.326 de 2014 para realizar tal ação. A oferta de vagas também já foi divulgada: serão oportunidades para os cargos de perito federal, escrivão, delegado e agente.
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Todos os cargos citados têm exigência de nível superior completo e carteira de habilitação (categoria B). Para as funções de Escrivão e Agente, a formação superior pode ser em qualquer área.
No caso do cargo de Perito, a formação deve ser de acordo com a área escolhida. Já para concorrer à função de Delegado, é exigida formação em Direito e três anos (mínimo) atuando em atividade policial ou jurídica.
A PF oferece um salário inicial de R$ 22 mil reais para os cargos de Delegado e Perito, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 458. Para as funções de Agente e Escrivão, os rendimentos chegam a quase R$ 12 mil, incluindo o auxílio.
Os aprovados que forem lotados em regiões fronteiriças têm direito a um ganho extra de cerca de R$ 2 mil reais mensais. Isso porque recebem o valor de R$ 91 por dia de trabalho, seguindo o que consta na Lei 12.855.
Nas últimas ocasiões, foram aplicadas provas objetivas, provas discursivas, testes de aptidão física, exames médicos, avaliações de títulos, avaliação psicológica e curso de formação profissional. Para o cargo de Escrivão houve também prova prática de digitação e, para Delegado, prova oral.
Apostilas preparatórias: Delegado de Polícia Federal, Agente de Polícia Federal e Agente Administrativo
Em geral, a organização dos concursos públicos para a PF ficam sob responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Evento (Cespe/UnB). Em início de carreira, os aprovados atuam em regiões fronteiriças. A aplicação das provas ocorre em todas as capitais brasileiras.
Situação atual do Concurso PF 2017
O concurso para a Polícia Federal em 2017 não está incluso na política vigente que limita a abertura de concursos. Ainda assim, o certame necessita consultar o Ministério do Planejamento (MPDG) no que diz respeito à existência de verbas para a abertura de novas vagas e demais gastos decorrentes da seleção.
Lembrando que tal consulta ao MPDG sobre a existência de previsão orçamentária para fins de abertura de um novo concurso é um procedimento de praxe, sendo visto como um ato de responsabilidade por parte da PF, uma vez que o mesmo tem autonomia para decretar a abertura de novos certames.
Os documentos necessários para a análise da confirmação de abertura do certame para a PF já foram, inclusive, enviados ao MPDG e ao Ministério da Justiça. O diretor-geral da PF reafirmou, na última terça-feira (10/1), que o certame é necessário.
Agora, resta aos órgãos competentes analisarem se a abertura de novas vagas é financeiramente viável, e se existe previsão de liberação de orçamento para tal fim.
