Diversos tribunais contam com concursos previstos e autorizados para 2017 e, dentre eles, encontram-se os Tribunais de Justiça. Com demanda cada vez maior por atendimento, o quadro de servidores precisa, frequentemente, de reposição.
Um dos TJ’s que planeja concurso para 2017 é o Tribunal de Justiça de Alagoas. Uma comissão interna já foi organizada, a fim de executar levantamento de dados para elaboração de edital, como número de vagas, banca organizadora, dentre outros detalhes.
Ao ser confirmado, o Concurso TJ-AL 2017 ofertará cargos de analista, técnico e oficial de justiça. Segundo o Desembargador Alcides Gusmão da Silva, a maior vacância que o órgão sente, hoje, é no 1º grau, tanto na capital quanto em cidades do interior.
Ao técnico, cabe executar funções de cunho administrativo, recebendo salários iniciais de R$4.339,20. Já as atribuições incluem atividades de administração geral e suporte ao Magistrado, com salários iniciais de R$2.493,39.
O analista judiciário executa tarefas de acordo com a formação superior exigida, cumprida dentro de sua especialidade. O salário inicial para o cargo é de R$9 mil. Todas as funções cumprem carga horária semanal de 40h, com contratação em regime estatuário.
Conteúdo programático
O conteúdo programático normalmente cobrado consiste em conhecimentos básicos e específicos, estes variáveis de acordo com o cargo. É comum, para todas as carreiras, a cobrança das seguintes disciplinas:
Língua Portuguesa, Noções de Informática, Atualidades, Legislação Específica do Estado de Alagoas. Conhecimentos de Direito em suas variadas áreas dependem da carreira pretendida.
Banca organizadora
O último Concurso TJ-AL, teve o Cespe/Unb como banca organizadora.
Uma das mais temidas pelos concurseiros devido ao grau de dificuldade, integra a Fundação Universidade de Brasília. No entanto, candidatos mais experientes acabam adotando o Cebraspe como sua banca favorita, justamente pelo estilo das questões “certo ou errado”, reduzindo a margem para chute.
A conhecida característica de “uma errada anula uma certa” não está presente em 100% das provas aplicadas pela banca, portanto, fique atento ao edital. Também exigem atenção as famosas “pegadinhas” com o emprego de termos que mudam totalmente o sentido da questão e a recomendação em praticar bastante antes da prova, além de ter conhecimento interdisciplinar e boa capacidade de interpretação.
Suas provas de Português costumam ser longas e exaustivas, cobrando atualidades aplicadas por meio de textos adaptados da internet e autores conhecidos. Dentre os conteúdos mais abordados, estão Economia, Política, decisões recentes e gramática (pontuação, concordância, acentuação, ortografia, funções do QUE e SE). Em Direito, a banca tem o hábito de usar como bibliografia os autores Maria Sylvia Zanella di Pietro, José dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello (Administrativo), Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes (Constitucional). Jurisprudência é conteúdo MUITO abordado nas provas. Nas provas de Informática, é comum a presença de conceitos de Internet, Intranet, Navegador Explorer, Sistemas Linux e Windows (incluindo editores de texto e botões).
Dicas: NÃO CHUTAR! Caso não saiba a questão e a prova for do tipo “errada anula uma certa”, é preferível deixar a questão em branco. Prepare-se bastante, procurando entender o conteúdo de forma global, sem “decoreba”. Atente-se ao peso das matérias na contagem de pontos e nos critérios de desempate.