A notícia é boa e, ao mesmo tempo, preocupante. A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) divulgou relatório de conclusão de estudo interno acerca do desempenho do órgão e os resultados mostram carência aproximada a 31% no quadro de servidores, o que leva a necessidade urgente de um concurso público para provimento de pessoal.
Com quadro funcional composto por 610 vagas, apenas 477 encontram-se ocupadas, um déficit que deve ser agravado com as 15 exonerações e 48 aposentadorias previstas. Sendo assim, o risco de prejuízo na execução das atividades é grande, principalmente nas áreas de sanção, supervisão e operacional.
Objetivando a solução do problema, a CVM solicitou, por meio do Ministério da Fazenda (ao qual é vinculada), 128 vagas ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), contemplando as carreiras de níveis médio e superior. As oportunidades se distribuem entre os cargos de inspetor (16), analista (30) e agente executivo (82).
A CVM lançou seu derradeiro certame em 2010, sob a organização da Escola de Administração Fazendária (Esaf). As 150 oportunidades foram divididas entre os cargos acima, que cumpririam jornadas de trabalho de 40h semanais. Os candidatos foram selecionados por meio de provas objetivas e discursivas (redação).
Foram registrados 30.783 inscritos, ocasionando demanda geral de 220 candidatos por vaga, conforme pode ser observado pelos informes na página da Esaf. Os aprovados tiveram lotação em unidades de São Paulo e Rio de Janeiro.