Ao que tudo indica, 2018 será um ano melhor para os concurseiros do que o último biênio! Com um cenário pouco promissor desde 2016, em razão da crise econômica, os concursos federais que, por esse motivo, haviam sido suspensos, devem ser colocados em pauta no próximo ano. Foi o que afirmou o Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, nesta segunda-feira (30), corroborando previsão feita em setembro por seu assessor especial.
Ainda não foi informado quais serão os órgãos contemplados, mas, o ministro já adiantou que não serão tão numerosos. As vagas ofertadas serão limitadas àquelas que surgirem com a saída de servidores de seus cargos. A definição de oferta deverá depender da melhor distribuição de servidores em cada órgão e, também, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permite novas contratações até alcançar o limite de vacâncias.
A realização de concursos públicos federais foi suspensa em 2015 a fim de alivia o rombo apresentado nas contas públicas que, nos últimos anos, têm batido os R$100 bilhões. A suspensão afetou, aproximadamente, 40 mil cargos que teriam previsão de provimento, dentre eles, no Conselho Nacional do MP e MPU. Com a retomada dos concursos, a estimativa é de que sejam gastos R$600 milhões dos cofres públicos.
Outra notícia relacionada ao funcionalismo público se refere ao publicado, na Edição Extra do Diário Oficial desta terça-feira (31), quanto ao aumento da alíquota de arrecadação previdenciária dos servidores de 11% para 14%. Tal medida considera, apenas, os servidores federais, não afetando os das esferas estaduais e municipais. Além do aumento da alíquota, a medida posterga ou cancela aumentos de salários para os próximos anos.