Por meio da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenalPRF), a Polícia Rodoviária Federal recorre ao Congresso Nacional para agilizar o atendimento à reivindicações feitas pela categoria. Dentre elas, está a realização de novo concurso público, cujo pedido já foi enviado para o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) e encontra-se parado na Divisão de Concursos desde o mês de junho.
Representantes da categoria se reuniram, no último dia 11, com o senador paraibano Cássio Cunha Lima, ocasião na qual foram apresentadas estatísticas preocupantes com relação ao quadro efetivo da corporação. Os dados mostram que, dos servidores ativos, 30% encontra-se em condições de aposentadoria, engrossando a quantidade de servidores já aposentados dos últimos quatro anos.
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Ao todo, aproximadamente 3.000 postos encontram-se vagos na PRF, comprometendo o trabalho de fiscalização realizado nas rodovias federais brasileiras. Por isso, o pedido pede a autorização de abertura de 2.778 vagas, mais que o dobro do apresentado na solicitação anterior (que foi de 1.300). A necessidade é tanta que a minuta do edital já está pronta desde 2016, de forma que o processo “caminhe” assim que sair a autorização do MPDG.
As oportunidades do novo concurso serão encaminhadas para a carreira de policial rodoviário federal, cuja exigência de escolaridade é de ensino superior em qualquer área de formação. O candidato, também, deverá ter CNH de categoria B (mínima) e cumprirá jornada trabalhista de 40h semanais, com remunerações iniciais a partir de R$9.500,00. Os últimos concursos realizados pela PRF foram realizados em 2012 e 2013.
O primeiro se destinou ao provimento de 71 vagas na área administrativa enquanto o seguinte abriu 1.000 oportunidades para policial rodoviário federal. Os dois concursos tiveram o Cespe/Unb como banca organizadora.