scorecardresearch ghost pixel



Operação Capitão Gancho 3D prende acusados de pirataria em concursos

Operação foi deflagrada nesta segunda-feira, em Curitiba, tendo como objetivo investigar o comércio ilegal de material para certames.



Deflagrada, nesta segunda-feira (11), a operação Capitão Gancho 3D, objetivando o comércio ilegal de material preparatório para concursos públicos. Operacionalizada pela Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon), em Curitiba, a operação já prendeu quatro suspeitos de envolvimento no esquema.

Duas pessoas foram detidas em casa, no Bairro Boa Vista, enquanto a terceira pessoa foi presa enquanto ministrava uma palestra no Centro e, por fim, o quarto envolvido, esposo de uma das presas no Bairro Boa Vista, foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e munição, equipamentos que foram apreendidos na casa do casal.

Também foram apreendidos dez computadores, aproximadamente 30 celulares, três notebooks, 15 cadernos de anotações, além de documentos que passarão por perícia, cerca de R$23 mil e, por fim, aproximadamente R$7 milhões em lucro que foram adquiridos ilicitamente e, assim, bloqueados pela Justiça.

As investigações começaram há seis meses mediante denúncias feitas por uma instituição educacional. Após trabalhos massivos de diligências e investigações, os investigadores conseguiram chegar até os suspeitos. Segundo as investigações, as suspeitas vinham agindo há mais de três anos e sua atuação era feita de maneira organizada, como uma espécie de empresa ilícita.

O material era comercializado para todo o país pela internet. A organização tinha duas bases, uma no bairro do Batel e, a outra, no bairro da Boa Vista. O montante de R$7 milhões foi arrecadado por uma das formas de pagamento constantes no site, a Concurseiros Unidos. Por isso, foi solicitada a quebra de sigilo bancário, além do bloqueio de bens e valores dos investigados.

Além dos crimes apontados, os investigadores apuraram que, também, possa haver lavagem de dinheiro, já que os valores arrecadados eram distribuídos para uma casa de jogos e uma clínica de estética. Os suspeitos estão à disposição da Justiça. As mulheres responderão por lavagem de dinheiro, violação de direitos autorais, violação de consumo e associação criminosa. Já o homem responderá por posse ilegal de armas e munições. Ainda há uma pessoa envolvida que está foragida.




Voltar ao topo

Deixe um comentário