Professor cria campanha contra pirataria em materiais de concursos

Fernando Pestana é um dos nomes mais conhecidos na Gramática para concursos públicos e idealizou campanha após sofrer com venda proibida de seus materiais



Ao mencionarmos a expressão “pirataria”, você logo deve se lembrar que cópias não autorizadas de filmes e músicas, certo? Mas, deve saber, também, que autores de materiais para concursos públicos também sofrem – e muito – com a reprodução de suas obras. Foi isso que motivou o professor Fernando Pestana a idealizar a campanha “Concurseiro Honesto contra a Pirataria”.

Pestana é um dos autores mais conhecidos em Gramática para concursos. Livros como “A Gramática para Concursos Públicos”, que demandaram pesquisa e trabalho, são comercializados de forma ilegal e com preços bem menores que o praticado. E esse não é uma realidade exclusiva do professor, como ele mesmo afirma.

Na iniciativa de lutar contra o patrocínio do crime organizado, Fernando Pestana criou a campanha contra a pirataria. O intuito é chamar a atenção de concurseiros e incentivá-los a não adquirir produtos que sejam frutos do comércio ilegal. Afinal, concurseiros são futuros servidores públicos e a prática da corrupção deve ser erradicada antes de sua nomeação.

Ademais, a campanha visa, além de valorizar o trabalho do autor, fazer com que o candidato enxergue que ele, também, é um dos maiores prejudicados. Pestana alerta que, ao comprar um produto ilegal, não há garantias de que este será recebido. E, mesmo que o seja, não tem a mesma qualidade do original.

Ok, mas, convenhamos que a realidade financeira do concurseiro é difícil, o que o leva a procurar por esse tipo de material. Então, qual a solução para continuar estudando? Pestana dá duas sugestões. A primeira delas é optar por cursos que tenham produtos com valores mais baixos. A segunda é pedir desconto, prática com a qual brasileiros estão mais do que acostumados!

O professor lembra que, muitos cursos concedem descontos para, justamente, atender ao público que não tem condição de adquirir seus produtos no valor integral. Porém, não basta deixar de comprar, é preciso combater a pirataria.

Por isso, ao identificar a venda ilegal de materiais, o concurseiro deve denunciar a prática. Isso pode ser feito, inclusive, ao proprietário intelectual da obra, que tomará as devidas providências. Pirataria é crime e pode levar o infrator, desde o pagamento de multas até à prisão de três meses a um ano.




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