Por que os motoristas da Uber e da 99 entraram em greve hoje?

Motoristas de aplicativos em dezenas de cidades ao redor do mundo, inclusive no Brasil, paralisaram suas atividades nesta quarta-feira.



Motoristas de aplicativos em dezenas de cidades ao redor do mundo, inclusive no Brasil, paralisaram suas atividades nesta quarta-feira. A data foi escolhida por ser antes da estreia da Uber na bolsa de valores de Nova Iorque.

Espera-se que as greves aconteçam nas principais cidades brasileiras, bem como em partes do Reino Unido, Austrália e Estados Unidos. A ação começou em algumas localidades às 7 da manhã e deve durar até as 00h.

Os motoristas da Uber e 99 participantes dizem que buscam tarifas melhores, segurança, regulamentação, entre outras demandas. Além de desligar seus aplicativos, os motoristas realizarão reuniões em locais estratégicos, como escritórios da Uber e da 99.

Muitos outros grupos de trabalhadores locais anunciaram greves similares em solidariedade. Acredita-se que esse seja o maior esforço coordenado internacionalmente contra as empresas que de transporte por aplicativos.

Por que os condutores estão insatisfeitos?

Os motoristas estão pressionando as empresas por um melhor tratamento e melhores condições. As demandas específicas variam de acordo com o grupo e o local. Tanto a Uber quanto a 99 construíram seus negócios com o apoio dos motoristas autônomos. Muitos argumentam que esses motoristas são contratados independentes.

Esse status significa que os trabalhadores não têm os mesmos direitos que os empregados, como salário mínimo, horas extras, seguro-desemprego e auxílio-doença. Ambas as empresas afirmaram que seus negócios seriam “adversamente afetados” se os motoristas fossem classificados como funcionários ao invés de contratados.

Como sinais de boa vontade, as empresas oferecem aos motoristas bônus em dinheiro se conseguirem bater deteminada meta. Mas isso não foi suficiente para apaziguar o grupo mais amplo de trabalhadores.




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