Caixa aumenta limite de saque em casas lotéricas de R$ 1.500 para R$ 2.000

Pacote de mudanças inclui também a aceitação de cartões de débito e crédito e uma linha de crédito com condições exclusivas para lotéricos.



A Caixa Econômica Federal anunciou nesta semana algumas mudanças na rede lotérica. Uma delas é o aumento no limite de saque em lotéricas, que passa de R$ 1.500 para R$ 2.000. A novidade, que já está em vigor desde o dia 26 de junho, deve aumentar o volume de transações e levar novos públicos para as unidades.

Podem fazer saques nas casas lotéricas as pessoas que tem conta na Caixa ou no Banco do Nordeste. Para isso, é necessário levar o cartão do banco e um documento oficial de identificação com foto, como RG e carteira de motorista.

É importante ressaltar que essa mudança não é aplicada ao pagamento do Fundo de Garantia do Tempo e Serviço (FGTS) nem do seguro-desemprego. Isso porque ambos possuem limites próprios. O limite do saque do FGTS é de R$ 3.000, enquanto o seguro-desemprego pode ser sacado no valor integral.

Além do aumento no limite para saque, as mudanças anunciadas pela Caixa para a rede lotérica incluem a criação de uma nova remuneração para negócios, novos valores de adicionais remuneratórios e uma linha de crédito exclusiva para lotéricos.

Também é prevista a implantação de ações voltadas para a sustentabilidade, como a aceitação de cartões de débito e crédito. O pacote de mudanças foi aprovado por unanimidade pelo 26 sindicatos que compõem a Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot).

O que são casas lotéricas?

Casas lotéricas são aquelas que comercializam as loterias federais, como Mega-Sena, Quina, Lotomania, Timemania, entre outros produtos autorizados. Além disso, prestam serviços delegados pela Caixa, como:

  • recebimento de contas de concessionárias (água, luz e telefone), carnês, prestações, faturas e documentos de diversos convênios;
  • pagamento de licenciamento, multas, IPVA e DPVAT;
    serviços financeiros na qualidade de correspondentes da Caixa, nos termos autorizados pelo Banco Central (abertura de contas, depósitos, saques, entre outros);
  • pagamentos dos Benefícios da Rede de Proteção Social, para o atendimento da população (Bolsa Família, abono salarial do PIS/Pasep, seguro-desemprego, FGTS, INSS e outros).

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