Pagamento do Pis/Pasep começa em 25 de julho

Começa no dia 25 de julho o pagamento do abono salarial referente ao ano base 2018. Serão destinados R$ 19,3 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores.



Começa no dia 25 de julho o pagamento do abono salarial referente ao ano base 2018. A estimativa é que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores.

Conforme o calendário de pagamento, quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque no ano que vem. Em qualquer situação, o dinheiro ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2020. Esse é o prazo final para o recebimento.

Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2018. A remuneração média deve ter sido de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

Outro detalhe importante é que o trabalhador precisa ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O valor que cada trabalhador tem para sacar é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente.

Valores

Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 998). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é R$ 83.

Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal. Para saber se tem algo a receber, a consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726-0207.

Para os funcionários públicos vinculados ao Pasep, a referência é o Banco do Brasil. O órgão também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729-0001.

O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício pago anualmente. Os recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ele é abastecido por depósito feitos pelos empregadores do país.

Além do abono salarial, o FAT custeia o programa de Seguro-Desemprego. Também financia programas de desenvolvimento econômico. Os recursos do abono que não são sacados pelos trabalhadores no calendário estabelecido todos os anos retornam para o FAT, para serem usados nos demais programas.




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