Novo salário mínimo autorizado por Bolsonaro entra em vigor em fevereiro; Confira o valor!

Segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, arrecadação extra de R$ 8 bi deverá cobrir os gastos com o aumento salarial.



No dia 14 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou o reajuste do piso nacional/salário mínimo. Por meio de medida provisória, o valor, atualmente em R$ 1.039, subirá para R$ 1.045 a partir do dia 1º de janeiro.

O motivo para tantas alterações está na quebra da expectativa referente ao resultado do Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC), que fechou em 4,48% em 2019. O valor é maior do que os 4,1% esperados pelo Governo, que tem como base a porcentagem da inflação para o cálculo dos valores.

Razões para o aumento

Como anunciado anteriormente, antes dos levantamentos divulgados pelo IBGE, o cálculo para o aumento do salário mínimo considerou a projeção para a inflação, na época em 3,86%. Assim, o aumento do salário mínimo ficou estipulado em R$ 1.039 em mudança aos R$ 998 anteriores.

No entanto, dados oficiais referentes à inflação geraram toda essa mudança de planos. Em alta, a inflação fechou 2019 em 4,48%. Dessa forma, a equipe econômica presidencial se viu diante da necessidade de uma nova atualização do piso. Para “tapar o buraco” e cobrir a defasagem, a MP enviada ao Congresso determinará o aumento do mínimo salarial para este ano, estipulado em R$ 1.045.

Contas públicas impactadas

Pode parecer pouco se analisado separadamente, mas o aumento de R$ 6 no valor do mínimo acarretará no impacto de R$ 2,13 bi dos cofres públicos. No cálculo, para cada acréscimo de R$ 1, cerca de R$ 355 milhões atingem as contas do governo.

Para amenizar os gastos com o novo aumento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que durante os próximos dias serão arrecadados cerca de R$ 8 bi (não houve detalhamento da origem dos recursos), quantia que terá a missão de cobrir as despesas geradas com a alteração no mínimo.

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