scorecardresearch ghost pixel



Guedes compara funcionário público a ‘parasita’ ao defender reforma

Afirmação causou reações entre os servidores públicos do país. Reforma administrativa vai para a Câmara na próxima semana, disse o Ministro da Economia.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 7, que o governo vai encaminhar a reforma administrativa para a Câmara na próxima semana. De acordo com o líder da pasta, o Congresso está “abraçado” à agenda de reformas do governo. Guedes salientou que considera o cenário bem diferente do visto no início do governo Jair Bolsonaro.

Durante evento realizado na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas, uma fala específica de Guedes chamou atenção. Ao ressaltar a importância de ajustar regras dos salários do funcionalismo, o ministro disse que categoria virou “parasita”, e exige aumentos automáticos mesmo quando “vê que o hospedeiro está morrendo”.

“O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”, declarou.

O líder da economia também criticou o reajuste anual dos salários dos servidores que, de acordo com ele, já têm como privilégio a estabilidade no emprego e “aposentadoria generosa”.

De acordo com ele, sua crítica é compartilhada pelo povo brasileiro. “A população não quer isso [reajuste automático do funcionalismo público]. 88% da população brasileira é a favor, inclusive, de demissão no funcionalismo público”, disse.

Os dados citados são referentes a uma pesquisa Datafolha, divulgada em janeiro deste ano. Segundo o apontamento, 88% dos entrevistados afirmaram que o funcionário público que não faz um bom serviço deve ser demitido.

Texto da reforma administrativa será apresentado na próxima semana à Câmara dos Deputados

Segundo Guedes, é grande a expectativa do governo de rápida tramitação. “O clima no Congresso é extremamente favorável [à reforma administrativa], ao contrário do nosso clima no ano passado quando nós chegamos com a Reforma da Previdência”, afirmou.

O ministro afirmou, ainda, que tem recebido apoio do presidente Bolsonaro “em tudo” na pauta econômica.

*Com informações de G1 e Reuters

Leia também: Zerar o ICMS: Como a proposta de Bolsonaro pode impactar a segurança, salários e universidades?




Voltar ao topo

Deixe um comentário