Os valores não sacados das cotas do PIS/Pasep serão transferidos para o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). A ideia foi confirmada no último domingo, 22, pelo presidente Jair Bolsonaro. Para ser colocado em prática, é necessário que o Congresso aprove.
As cotas do fundo PIS/Pasep são destinadas aos trabalhadores formais e servidores que estavam em serviço entre 1971 e 04 de outubro de 1998. Enquanto o PIS é pago aos funcionários de empresa privada, o Pasep é voltado aos servidores públicos.
Os clientes Caixa podem receber o crédito automaticamente na conta, de acordo com o calendário de pagamento. Os valores de até R$ 3.000,00, se a pessoa tiver o Cartão do Cidadão, podem ser retirados em terminais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Acima desse valor, os saques devem ser realizados em agências com identificação oficial.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, aproximadamente 9,3 milhões de pessoas ainda não efetuaram o saque. Isso corresponde a cerca de R$ 16,95 bilhões.
Quem pode sacar o PIS/Pasep
As cotas do PIS/Pasep podem ser sacadas pelos trabalhadores que foram cadastrados até o dia 04 de outubro de 1988 que ainda não retiraram. Caso o cotista já tenha falecido, é possível que seus dependentes peguem o dinheiro. Para isso, são necessários os seguintes documentos:
- Certidão ou declaração de dependente habilitado à pensão de morte expedida pelo INSS;
- Atestado da empregadora (servidores públicos);
- Alvará judicial que indica o sucessor;
- Forma de Partilha/Escritura Pública e de Inventário e partilha;
- Termo autorizando o saque e afirmando que não existem outros sucessores (caso tenha consenso entre os dependentes).
Leia também: PIS/Pasep: Trabalhadores devem fazer o pedido para garantir o valor antes da transferência para o FGTS